Fonte do Itororó

Importante para o abastecimento da cidade, estava ligada ao comportamento da população que, a pretexto de ir beber água, transformou o local em ponto de encontro de conhecidos, amigos, namorados. Esse hábito inspirou os versos da canção popular para adultos, que acabou incorporada ao repertório infantil: Eu fui no Itororó / Beber água e não achei / Achei bela morena / Que no Itororó deixei…

Embora na Bahia também exista uma fonte com esse nome, historiadores comprovam que se deve à nascente de Santos a invocação da canção, já que a melodia pertence ao folclore paulista. A fama da música supera a singeleza do chafariz parietal, que consta de cuba tripartida encimada por azulejos brancos. Eles são arrematados por um friso com desenhos inspirados na mitologia, sob acabamento de azulejos decorados. Todo em azul e branco, o conjunto é completado por moldura de concreto. Dos lados, elas formam volutas que se prolongam até o ápice, finalizado por pináculo com carranca. Separadas por um muro, palmeiras e chapéu-de-sol documentam o que sobrou do antigo Jardim do Itororó. A princípio chamada de Tororó, que em tupi quer dizer jorro ou enxurrada, mais tarde a bica passou a ser denominada de Itororó, que significa água barulhenta ou de enxurrada.

Ela formava o ribeiro do Itororó, cortado por pontes de madeira e que atravessava ruas como a atual João Pessoa e XV de Novembro, em direção ao mar. Pertenceu a Brás Cubas, fornecendo água para seu curtume, abasteceu uma lavanderia pública e, em 1932, serviu a Empresa Águas do Itororó, fabricante de refrigerantes.

Embora na Bahia também exista uma fonte com esse nome, historiadores comprovaram que se deve à nascente de Santos a invocação da canção, já que a melodia pertence ao folclore paulista. Além dos versos anônimos do cancioneiro popular, a Fonte de Itororó inspirou músicos como Villalobos e poetas como Antônio Carlos de Andrada e Silva e Martins Fontes.

Abandonada durante décadas, em 2001 foi recuperada por um grupo de artistas denominado NOA. A ação está incluída no Programa de Revitalização do Centro Histórico, desenvolvido pela Prefeitura Municipal, a partir de 1997.

A fonte do Itororó está situada na Ladeira Monsenhor Moreira, ao pé do Monte Serrat – Santos/SP.


Fonte do Itororó
Cantigas Populares

Fui no Itororó
beber água não achei
achei bela morena
que no Itororó deixei

Aproveite, minha gente,
que uma noite não é nada
Se não dormir agora,
dormirá de madrugada

Ó dona Maria,
Ó Mariazinha,
entrarás na roda
e dançarás sozinha

Sozinha eu não danço
nem hei de dançar
porque eu tenho o fulano
para ser meu par

Fonte:
http://www.santos.sp.gov.br/

Centro Português de Santos

No Brasil, seu estilo neomanoelino só encontra um similar no Rio e outro em Recife. Caracteriza-se por portas e janelas em arcos redondos, entre colunas esguias em forma de troncos. Estas têm como ornamentos cruzes de Malta e escudos reais, ao lado de motivos náuticos como cordas, estrelas e esferas armilares, que são instrumentos com anéis metálicos, representando círculos da esfera celeste. Alusões às navegações portuguesas reaparecem no escrínio sobre a mesa do Salão Cardeal Cerejeira. Desde 1947, esse pequeno cofre com tampo de vidro guarda pedras do Promontório de Sagres, onde D. Henrique fundou sua escola de estudos náuticos, além de terra extraída do Castelo de Guimarães – berço da nacionalidade portuguesa.
Abriga ainda um exemplar de ‘Os Lusíadas’, obra épica dos argonautas lusitanos. Internamente, portas com desenhos jateados nos vidros, importados de Portugal, abrem-se para o Salão Camoniano. Os sete painéis a óleo do teto, emoldurados por entalhes de madeira e pintados pelo espanhol Antonio Fernandez, representam episódios de ‘Os Lusíadas’.
 
Coube a outro espanhol, João Bernils, a execução das pinturas das paredes, que imitam tecido adamascado, e os adornos com medalhões de nobreza e armas de cidades e vilas de Portugal. Entre mesas e cadeiras da diretoria, destaque para a poltrona que serviria de trono ao Rei D. Carlos I, em visita que faria ao Brasil e que acabou não acontecendo porque o monarca foi assassinado. A peça tem estilo imperial e, em 1994, participou da exposição em Portugal sobre os 500 anos do descobrimento. A criação do Centro Português está ligada à agitação da fase de consolidação da república. Sem representação diplomática nem consular, a colônia portuguesa começou a sofrer represálias.
Em 1º de dezembro de 1895, no antigo Teatro Guarani, deu-se a fundação solene. A primeira sede foi na Praça da República e a atual foi inaugurada em 1º de dezembro de 1913. Em 1985, ela recebeu salão de 800 m2, onde se realizam festas tradicionais portuguesas e atividades culturais.
Entrada do Salão Camoniano.
Salão Camoniano.
Salão Camoniano.

Salão Cerejeira é usado como sala de reuniões
Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões, com dedicatória a Dom Pedro II pelo editor Emílio Biel. Tipografia Giesecke e Devrient, Leipzing, 1880, guardado em caixa de metal com as insígnias do Real Centro Português de Santos.
O escrínio, pequeno cofre de aço com as relíquias: pedras do Promontório de Sagres, onde D. Henrique fundou sua escola de estudos náuticos, além de terra extraída do Castelo de Guimarães berço da nacionalidade portuguesa.
Sede Cultural : Rua Amador Bueno nº 188 – CEP : 11013-150 – Santos/SP / Telefone : (13) 3219 – 3079
Sede Social : Av. Ana Costa nº 290 / 294 – CEP : 11060-000 – Santos/SP / Telefone : (13) 3234 – 6503

Passeios náuticos e mergulho

Laje de Santos – Laje é o nome que se dá a um rochedo no mar sem vegetação, como é o caso da laje de Santos, que emerge a 40 km da costa, exatamente como uma baleia cachalote. Muito procurada por mergulhadores profissionais, só é possível chegar lá por meio de operadoras credenciadas pela administração do parque. São vários pontos de mergulho diferentes, com níveis de dificuldade de que vão de fácil a difícil. Para mergulhar, porém, é necessário ter feito um curso básico de mergulho, que pode durar até uma semana. O visitante também pode preferir ter o acompanhamento de um mergulhador, que fica bem próximo durante todo o passeio, conhecido por “discovery”, que pode encarecer um pouco a brincadeira. Atualmente, oito empresas estão autorizadas a levar mergulhadores ao parque, e uma lista delas pode ser encontrada no site do Instituto Laje Viva (www.lajeviva.org.br).


Passeio de escuna – Os passeios de escuna saem da Ponta da Praia, em Santos. O roteiro tradicional dura cerca de uma hora e meia. Na primeira parte, a escuna passa em frente à Fortaleza da Barra de Santo Amaro, pela vila de pescadores da praia do Góes e depois pela praia do Sangaba. Ali é feita uma parada de meia hora para mergulhos. De lá, a escuna passa em frente ao Clube de Pesca e volta para a altura do canal 3. Na segunda parte do passeio, a escuna entra no estuário de Santos e passa ao lado dos enormes navios atracados no porto. Durante todo o trajeto, um guia explica um pouco da história e do funcionamento do porto. Há também outro roteiro, que dura cerca de três horas e meia e passa por mais trechos de litoral, incluindo aí a ilha Porchat. Há duas paradas para mergulho, mas perde-se a chance de visitar o porto. Três empresas se revezam nas saídas que começam às 9h20 e vão até 16h40 ou 18h40 (no verão). Mais informações pelo Disk Tour (0800-173-887) ou diretamente com as empresas que oferecem o serviço: Bravotour (tel: 13 3567-2070), Turismo no Mar (tel: 13 9721-1200) e Gemini (tel: 13 3567-2070).

Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande – Faz parte do roteiro turístico de Santos, apesar de se situar do outro lado da entrada do porto, já no Guarujá. Este monumento histórico-militar foi construído por espanhóis em 1584, época da União Ibérica, para proteger a entrada do estuário de Santos. É formado por duas plataformas sobrepostas que se unem na direção da praia do Góes. Na plataforma superior está o prédio principal, que hoje abriga fotos e mapas de outras fortalezas da região. Do alto da fortaleza, é possível observar a entrada do porto e as orlas de Santos e São Vicente. É um excelente ângulo para apreciar a famosa “muralha” da Serra do Mar, logo atrás de São Vicente. Os barcos que levam à fortaleza saem do mesmo local de ondem partem as escunas, na Ponta da Praia, e são os mesmos que levam à praia do Góes, onde há uma pequena comunidade de pescadores. É só pedir para descer antes. Mais informações pelo Disk Tour (0800-173-887).

Travessia de Catraia do Mercado Municipal a Vicente de Carvalho – Para quem abre mão do conforto da escuna e quer passar ao lado dos navios do porto com um pouco mais de adrenalina e como fazem os trabalhadores locais, é só ir ao Mercado Municipal e embarcar nas catraias que fazem a ligação até Vicente de Carvalho. Para chegar ao estuário, a pequena embarcação passa por vários metros de túneis, para finalmente cruzar a área em que os navios ficam atracados e seguir para Vicente de Carvalho. Praça Iguatemi Martins, s/nº. Mais informações pelo Disk Tour (0800-173-887).

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Praias

A orla da cidade de Santos tem 7 km de extensão em uma larga e única faixa de areia recortada por seis canais, que a dividem em diferentes praias: José Menino, Gonzaga, Boqueirão, Embaré, Aparecida e Ponta da Praia. O mar costuma ser tranqüilo e raso e a areia, batida. Nem sempre a água está própria para banho. Veja as condições de balneabilidade das praias no site da Cetesp  www.cetesb.sp.gov.br.

Como um tapete verde margeando a orla de Santos, o maior jardim de praia do mundo tem com 5,4 km de extensão e uma largura média de 50 metros. Orgulho dos santistas e cartão-postal da cidade, seus 288 mil metros quadrados contam com áreas de lazer, fontes, chuveiros e quiosques para os banhistas e são palco de diversas atividades culturais. Quase não se vê placas indicando que é proibido pisar na grama: isso já é um consenso por lá. Com ciclovia, bancos e uma grande quantidade de árvores e flores, os jardins e as praias de Santos são os ambientes mais democráticos da cidade.

José Menino – Localizada entre os canais 1 e 2 e ao lado da divisa com a cidade de São Vicente, a praia é a mais freqüentada por surfistas. Ali está o píer do emissário submarino, que atualmente passa por uma grande reforma para abrigar novas áreas de lazer e esculturas.

Praia do Gonzaga – Localizada entre os canais 2 e 3, a região da praia do Gonzaga é a que mais concentra hotéis. Por isso, é bastante freqüentada por turistas. Ao lado da praia, na altura da avenida Ana Costa, está a praça das Bandeiras. Ali, dentro de um bonde, funciona um dos seis pontos de informação ao turista.

Praia do Boqueirão – Entre os canais 3 e 4, a praia também conta com posto de informações turísticas e recebe uma feira de artesanato aos sábados.

Praia do Embaré – Entre os canais 4 e 5. Na avenida da orla está a basílica Menor de Santo Antônio do Embaré, de estilo neogótico. À noite, seus quiosques são muito freqüentados por jovens.

Praia de Aparecida – Entre os canais 5 e 6, é conhecida pela fonte do Sapo. Essa parte do jardim da praia atrai muitas famílias com crianças. Aos domingos, no fim do dia, recebe o Baile da Terceira Idade.

Ponta da Praia – Depois do canal 6. A ponta da praia é um dos locais que mais atraem turistas na orla, seja para um passeio no Aquário, uma visita à feira de artes ou para observar a entrada e saída constantes de embarcações enormes. Durante a temporada, a grande atração é assistir à chegada e à partida dos transatlânticos. Em dias de grande movimento desses navios, o calçadão da Ponta da Praia fica lotado de pessoas. A região também conta com movimentados quiosques com vista para a entrada do porto, um píer de onde saem os passeios de escuna e em deck especial para pescadores.


 

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Centro histórico

Bonde turístico – O melhor local para se começar um passeio pelo centro histórico é na praça Mauá, de onde sai o bonde turístico, um dos símbolos da revitalização do local. O passeio é rápido, dura cerca de 15 minutos, mas passa em frente a muitos dos pontos de interesse do centro. Os turistas são acompanhados por um guia que explica a história das principais construções históricas vistas durante o trajeto. Como não é permitido descer no meio do passeio, fica a critério do viajante refazer parte caminho do bonde a pé para observar com mais calma as antigas fachadas do centro (algumas já estão recuperadas, outras são apenas ruínas). Por enquanto, o bonde percorre apenas uma parte do centro histórico, mas já estão em andamento as obras que farão a linha passar de 1,7 km para 5 km de extensão. Ter. a dom., das 11h às 17h, com saídas a cada meia hora.

Museu do Café e Bolsa do Café – A mais imponente construção do centro foi inaugurada em 1922, no auge da economia cafeeira. Depois da Crise de 29, a interferência federal no comércio de café anulou a importância da Bolsa, que acabou sendo desativada em 1937. Tombado em 1981, o prédio foi reaberto em 1998, após obras de restauro. Hoje é possível visitar a antiga sala do pregão, com pinturas de Benedicto Calixto e vitrais da Casa Conrado, e uma exposição permanente sobre a história do café no Brasil. Também há um espaço reservado para exposições temporárias. No fim da visita, a agradável cafeteria do museu é parada obrigatória para quem quer degustar diversos tipos de café produzidos no país. Rua XV de Novembro, 95; tel: (13) 3219-5585. Ter. a sáb., das 9h às 17h; dom., das 10h às 17h (a bilheteria fecha às 16h45).

Monte Serrat – Situado 157 metros acima do nível do mar, o topo do Monte Serrat tem uma vista privilegiada do centro histórico, do porto e da praia. O acesso é feito por meio de uma escadaria de 415 degraus ou de um bondinho funicular, inaugurado em 1927 junto com o um salão de festas e um restaurante no alto do morro. O imóvel também abrigou um cassino, fechado em 1946, quando o presidente Dutra proibiu o jogo no país. Até então, tinha recebido visitantes ilustres, como Carmem Miranda, e se tornando um dos locais mais requintados da cidade. Hoje funciona apenas como mirante e espaço de eventos durante a noite. Também no alto do morro, ao lado do edifício do antigo cassino, está a capela de Nossa Senhora do Monte Serrat, construída em 1603. Padroeira da cidade, atribui-se a ela o desmoronamento no morro que em 1614 soterrou piratas holandeses que tentavam invadir a cidade. A festa da padroeira de Santos acontece no dia 8 de setembro e é um dos eventos religiosos mais importantes da cidade. Bondinho do Monte Serrat: diariamente, das 8h às 20h, com saída a cada 30 minutos ou 20 minutos.

Casarões do Valongo – As ruínas em frente à antiga estação de trem do Valongo são os chamados Casarões do Valongo. O primeiro foi erguido em 1867 para abrigar a sede de governo da província de São Paulo, que deveria ser transferida para Santos, o que não ocorreu. O outro prédio foi construído cinco anos mais tarde. O local já abrigou a Câmara Municipal e uma faculdade. Depois de um longo período de decadência, dois incêndios atingiram os prédios (o primeiro foi destruído em 1985, e o segundo, em 1992). É nas ruínas dos Casarões do Valongo que a Prefeitura de Santos pretende construir o Museu Pelé. Largo Marquês de Monte Alegre, s/nº.

Eduardo Tardin/UOL

Estação de Trem do Valongo – Pela estação, inaugurada em 1867 junto com a ferrovia que ligava Santos a Jundiaí, já passaram muitas riquezas e imigrantes. Desativada em 1996, foi adquirida pela prefeitura para impulsionar o processo de revitalização do centro histórico e reinaugurada em 2004 como sede da Secretaria de Turismo. No local funciona um dos seis postos de informações turísticas. Tel: (13) 3201-8000. Seg. à sex., de 8h às 18h.

Casa de frontaria azulejada – Construída em 1865 para ser estabelecimento um comercial e residencial, foi destruída por um incêndio na década de 50. Em 1993, a prefeitura restaurou a famosa fachada e hoje o local funciona como espaço para atividades culturais. Rua do Comércio, 98.

Cadeia Velha – A construção de destaque na praça dos Andradas, ao lado da rodoviária, começou a ser construída em 1839 e foi a terceira sede da Câmara de Santos, uma das mais antigas do país. O local já serviu de quartel durante a Guerra do Paraguai, fórum e, finalmente, funcionou como cadeia, de 1870 a 1956. Depois de um tempo abandonada, foi tombada e restaurada. Hoje abriga uma oficina cultural, com exposições, mostras de curtas-metragens e cursos de música e artes plásticas. Praça dos Andradas, 1; tel: (13) 3219-1741. Seg. a sex., das 10h às 18h. Entrada franca.

Igreja do Rosário – Construída em 1822 pela Irmandade de Nossa Senhora dos Homens Pretos, foi a primeira igreja da cidade a aceitar escravos em suas missas. Funcionou como a igreja Matriz de 1907 a 1924, quando a antiga matriz foi demolida para dar lugar à praça da República e a Catedral de Santos ainda estava em construção. Praça Rui Barbosa, s/nº; tel: (13) 3219-3566. Seg. a sex., das 8h às 17h45; sáb., das 8h às 13h.

Pantheon dos Andradas – Abriga os restos mortais de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, e de seus irmãos, Antônio Carlos, Martim Francisco e Padre Patrício Manuel. Praça Barão do Rio Branco, s/nº; tel: (13) 3201-5032. Ter. a sex., das 9h às 18h; sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Entrada franca.

Outeiro de Santa Catarina – Tombado e recuperado pela Prefeitura Municipal, em 1992, é marco inicial da fundação da cidade. Nele encontra-se o prédio da Fundação Arquivo e Memória de Santos, que mantém acervos fotográfico e de documentos, biblioteca, exposição de fotos e gravuras. Construída sobre uma rocha, a edificação tem diferentes níveis que se ligam por escadas, de acordo com a topografia do terreno. Rua Visconde do Rio Branco, 48; tel: (13) 3223-7009. Seg. a sex., das 8h às 18h; sáb. e dom., das 9h às 13h. Entrada franca.

Correios e Telégraphos – Ao lado do Paço Municipal, o edifício em estilo eclético inaugurado em 1924 foi um presente da família Guinle para a cidade. Rua Cidade de Toledo, 41; tel: (13) 3211-6100. Seg. a sex., das 9h às 17h; sáb., das 9h às 12h.

Paço Municipal – Do final do período eclético, o Paço Municipal é o principal edifício da praça Mauá. Foi inaugurado em 1939 e seu nome, Palácio José Bonifácio, é uma homenagem ao Patriarca da Independência. Aos sábados domingos e feriados é possível visitar dois ambientes do interior do palácio: a sala Princesa Isabel, plenário da Câmara Municipal, e o salão Nobre. Praça Mauá, s/nº. Visitas monitoradas: sáb., dom.e feriados, das 11h às 17h. Entrada gratuita.

Catedral de Santos – De estilo neogótico, foi projetada pelo engenheiro Maximiliano Hell, também responsável pela Catedral da Sé, em São Paulo. Começou a ser inaugurada em 1924, mas suas obras só terminaram de fato em 1967. Praça José Bonifácio, s/nº; tel: (13) 3232-4593. Seg. a sex., das 7h às 19h; sáb. e dom., das 8h às 12h.

Mosteiro do São Bento e Museu de Arte Sacra – O antigo mosteiro situado no morro de São Bento abriga o Museu de Arte Sacra. Em seu acervo, estão imagens religiosas raras e uma biblioteca com 2.500 exemplares. Rua Santa Joana D`Arc, 795; tel: (13) 3219-2898. Ter. a dom., das 14h às 17h30. Entrada paga.

Passeando pela Cidade

Mapas da cidade são facilmente encontrados nos seis pontos de informação ao turista em Santos (Rodoviária, Praça das Bandeiras, Praia do Boqueirão, Orquidário, Estação de Trem do Valongo e Terminal de Passageiros do Porto) e nos principais pontos turísticos. Com o mapa em mãos, percebe-se que a maioria das atrações de Santos e São Vicente está espalhada na faixa de 11 km de orla, que vai da ponte pênsil de São Vicente até a Ponta da Praia de Santos. Além dessas atrações, merece destaque também o centro histórico de Santos, que fica logo na entrada da cidade para quem chega pela rodovia Anchieta.

Para quem está de carro, portanto, o deslocamento não costuma ser complicado: basta tomar como referência a orla e os seis canais que deságuam na praia. Há também as importantes avenidas Ana Costa e Conselheiro Nébias, que ligam a praia ao centro histórico. Cruzando com elas, estão as avenidas General Francisco Glicério e Afonso Pena, que cortam a cidade paralelamente à costa. E é bom saber que há muitos radares espalhados por toda a cidade.

Sem carro, o melhor a se fazer é andar de ônibus ou caminhar. Nas avenidas da praia, há muitas linhas de ônibus urbanos e interurbanos que percorrem toda a orla. É fácil descobrir na hora o ônibus ideal. O Disk Tour de Santos (Tel: 0800-173-887) também diz que linhas de ônibus tomar para chegar a cada atração da cidade.

Linha turística Conheça Santos

Boa opção para quem quer conhecer a cidade. A cada hora, um microônibus com ar refrigerado sai da praça das Bandeiras, na praia do Gonzaga, e segue parando nos principais pontos turísticos. Durante o percurso, um guia de turismo explica o que pode ser visto em cada local e conta um pouco da história da cidade e das atrações. Em tese, o passageiro pode descer, visitar a atração e reembarcar no ônibus seguinte. Porém, em dias de muito movimento, os ônibus ficam cheios e o reembarque pode não ser possível. Pelo mesmo motivo, o microônibus pode sair do ponto inicial com lugares vazios para buscar passageiros que ficaram pelo caminho, mesmo que haja pessoas querendo embarcar. Vale a pena ir até o centro histórico nele. Se não for possível o reembarque, deixa-se de passar pelos armazéns do porto de Santos. Mas isso não é problema: a vista que se tem do porto durante o passeio de escuna é mais interessante. A linha turística funciona diariamente na alta temporada (das 9h às 18h) e aos sábados, domingos e feriados no resto do ano (das 9h às 17h).

Ônibus panorâmico

De dois andares, faz um passeio de 45 minutos pela orla e liga o Orquidário ao Aquário, fazendo uma parada na praça das Bandeiras. Durante o percurso, guias de turismo contam a história da cidade e de suas principais atrações. Funciona nos finais de semana da alta temporada e nos feriados ao longo do ano. É recomendável confirmar os horários de saída do ônibus com o Disk Tour (tel: 0800-173-887).

Bonde turístico no centro histórico

Passa por algumas de suas mais importantes atrações. Para saber mais sobre o passeio, veja  Linha Turística Conheça Santos.

Táxi

Andar de táxi em Santos pode sair tão caro quando em São Paulo, mas pode compensar quando as distâncias forem curtas. Para não esperar parado, vale pedir um carro por telefone para uma cooperativa. Algumas contam com atendimento telefônico gratuito. É melhor evitar os táxis não-cooperados, em especial os da rodoviária, se não quiser receber tratamento pouco profissional. É bom lembrar que o valor da corrida de um município ao outro pode ter uma sobretaxa de 50%, mas os motoristas costumam negociar essa porcentagem ou mesmo abrir mão dela caso o trajeto seja bem curto.

Acat
Tel: 0800-704-8687

Coopertaxi
Tel: 0800-772-7177

Disk Taxi
Tel: 0800-770-0231

http://viagem.uol.com.br

Linha Turística Conheça Santos

A Linha Conheça Santos funciona atualmente com o passeio panorâmico, aos sábados, domingos e feriados nos seguintes horários : Sai de hora em hora das 9h às 17h, com possibilidade de 10 descidas e reembarques no ônibus seguinte, com saída da Praça das Bandeiras, no Gonzaga. O passeio dura em torno de 2 horas, com uma guia bilingue a bordo, falando sobre os pontos turísticos por onde o ônibus passa. Com uma parada de 15 minutos na Bolsa de Café, o passeio é muito agradável, feito em um ônibus da linha Seletivo, com ar-condicionado e amplas janelas para visualização de todos os pontos turísticos que fazem parte do roteiro.

Bilhete -R$ 10,00

Conheça os principais pontos turísticos de Santos. O roteiro tem início na Praça das Bandeiras, no Gonzaga, onde os bilhetes poderão ser adquiridos diretamente com o motorista.

Proibido traje de banho e cigarro. Informações: 0800.173887 – Disk Tour / (13) 3464.2226 – Translitoral Turismo / (13) 3219.9081 – SETUR

ABAIXO A LISTA DOS PONTOS TURÍSTICOS VISITADOS PELA LINHA CONHEÇA SANTOS. http://www.santoscidade.com

1. Praça das Bandeiras
2. Orquidário Municipal
3. Vila Belmiro
4. Centro Cultural Patrícia Galvão
5. Santuário Sto. Antônio do Valongo
6. Museu de Arte Sacra
7. Monte Serrat
8. Praça Mauá
9. Bolsa do Café
10. Pantheon dos Andradas
11. Outeiro de Santa Catarina
12. Casa do Café
13. Terminal de Passageiros do Porto
14. Complexo Cultural do Porto
15. Museu do Mar
16. Ponte Edgard Perdigão
17. Museu de Pesca
18. Aquário Municipal
19. Pinacoteca Benedicto Calixto

SETUR – Secretaria Municipal de Turismo.

Prefeitura Municipal de Santos.

Bonde turístico atrai muitas famílias em férias ao Centro Histórico

O bonde turístico que circula pelo Centro Histórico está entre as atrações preferidas de muitas famílias em férias na cidade. Pelo menos 3.941 pessoas fizeram o passeio entre os dias 1° e 14 deste mês. As filas para compra de ingressos e bondes cheios são parte do cenário na Praça Mauá neste mês de recesso escolar.

De São Paulo e de férias em Guarujá, a professora de biologia Nélia de Jesus Lico fez questão de fazer o passeio com a filha, a administradora de empresas Juliana Lico. “Conheci o Centro Histórico de Santos com meus alunos. Voltei para andar de bonde. Melhor passeio, impossível”.

A santista Daniela Santana estava igualmente feliz ao lado das irmãs e sobrinhos. “Estou de férias e fazendo passeio de turista na minha própria cidade. É bom porque quase não venho para essa região”. De Itu, o casal Simone e Sidiclei dos Santos andou de bonde com a filha, Caroline, de 3 anos. “Passeios como esse fazem com que a gente conheça a história da cidade. É uma outra opção além da praia”, disse Simone.

O ‘baleião’, bonde camarão decorado com imagens do Santos FC, faz o maior sucesso nestas férias, segundo a guia de turismo Soraia Bizarro. “Ele apresenta grande procura”. Dos 40 pontos de interesse cultural e histórico contemplados pela linha, a Bolsa Oficial do Café, Monte Serrat e Outeiro de Santa Catarina (marco de fundação da Vila de Santos) são os que mais chamam a atenção do público.

Criado em 2000, o passeio de bonde pelo Centro Histórico tornou-se uma das principais atrações turísticas da cidade. Em maio passado, foi registrada a marca de 1 milhão de passageiros. Com percurso de 5 km, a linha funciona de terça a domingo, das 11h às 17h. A partida é da Praça Mauá. A passagem custa R$ 5,00, com gratuidade para menores de 5 anos. Maiores de 60 anos, estudantes e grupos de entidades assistenciais têm 50% de desconto.

http://www.santos.sp.gov.br

Bares


Petiscos caprichados, cerveja trincando e garçom amigo. Os antigos botequins de Santos resistem às baladinhas da moda ao melhor estilo “pé-sujo”. Tradicionais, eles estão dentro e fora do circuito turístico e são um prato (e um copo) cheio para coroar seu passeio pela cidade.
POR PEDRO SCHIAVON
BARAÇAÍ
(Rua Januário dos Santos, 235, Aparecida, 13/3877-8960, baracaisantos.com.br; 3a/5a 17h/1h, 6a/Dom 16h/2h; Cc: A, D, M, V; Cd: todos)
Instalado em uma pequena loja, o bar é reduto de surfistas. Ao som de Jack Johnson e Bob Marley, Samuel Vieira, um dos sócios, serve açaí na tigela, sucos naturais, wraps e saladas, além de caipirinha e cerveja gelada. Entre muitas tentações do cardápio, há o wrap de salmão (R$ 18,90) e a caipirinha de açaí com vodca (R$ 13).
BAR DA SOL
(Rua Ministro João Mendes, Embaré, 118, 13/3272-5617; 3a/6a 14h/1h, Sáb/Dom 11h/3h; Cc: A, D, M, V;; Cd: todos)
Antigo Bar do Jorge, que há 15 anos ocupa uma casa no miolo do Embaré, o local costuma atrair as famílias com crianças. Solange da Silva Lobo, a Sol, assumiu o estabelecimento há cinco anos e melhorou o que já era bom. Tradições foram mantidas, como a porção de picanha (R$ 60), mas a vedete passou a ser o frango à passarinho (R$ 35).
BAR DO TONINHO
(Avenida Epitácio Pessoa, 241, Embaré, 13/3227-8269; 3a/Dom 8h/2h; Cc: A, D, M, V; Cd: todos)
Aberto em 1987 por Antonio Almeida Cardoso, é o bar mais democrático da cidade. Tem cafezinho pela manhã, petiscos para a saída da praia e cervejinha no fim do dia. A fórmula do sucesso é simples: mesas de plástico, bom atendimento, bebida gelada e porções fartas. O bolinho de bacalhau (R$ 3 a unidade) e os maravilhosos pastéis, como o de siri (R$ 3 cada um), são os mais pedidos. Para refrescar, Brahma e Skol (R$ 6).
BAR E CAFÉ CARIOCA
(Praça Visconde de Mauá, 1, Centro, 13/3219-1745, cafecarioca.com.br; 2a/6a 6h/21h, Sáb 6h/16h; Cc: A, D, M, V; Cd: todos)
Há mais de 70 anos no mesmo endereço, a casa é considerada um patrimônio santista. Freqüentado por políticos, executivos e também por gente só de passagem, o bar é cultuado por seus pastéis (R$ 3 a unidade), principalmente os tradicionais de carne e queijo. Conta-se que o santista Mário Covas, quando governador de São Paulo, mandava buscar em Santos os famosos quitutes para eventuais lanches no Palácio do Governo. O chopinho (R$ 4,50) pode fazer parte de um agradável passeio pelo centro histórico da cidade.
CANTINA VISTA AO LAGO
(Rua Antonio Manoel de Carvalho, 4121, Nova Cintra, 13/3258-7651; 2ª/dom 9h/1h; Cc: A, D, M, V; Cd: todos)
Em pleno litoral, um boteco com ares de interior. No alto do morro da Nova Cintra, em frente à Lagoa da Saudade, o bar é do simpático Paulo Rogério Lopes. Não se engane com a aparência simples. Às mesinhas de plástico chegam boas e inusitadas porções, como a de Meca (R$ 33), rã à dore (R$ 13) e a de iscas de peixe-trombeta (R$ 30). Incomum também é o clima: é possível tomar uma cerveja (R$ 4,50), curtir a brisa (ali a temperatura é mais baixa) e aguardar a aparição de Florentina, uma fêmea de jacaré que habita a lagoa e virou atração local.
EMBALOS
(Rua Pindorama, 26, Boqueirão, 13/3289-7421; 3a/5a 17h/1h, 6a/Dom 11h/3h; Cc: A, D, M, V; Cd: todos)
Em uma das ruas mais descoladas de Santos, a casa só tem espaço para oito mesas. Do balcão saem petiscos de frutos do mar, sua especialidade, como o marisco lambe-lambe (R$ 55) as iscas de badejo (R$ 39) e a casquinha de salmão (R$ 8 cada uma). Para acompanhar, uma lista interminável de caipirinhas (R$ 12) que o dono Carlos de Faria, ou Maresia, não se cansa de repetir.
O ALMANAQUE
(Avenida Bartolomeu de Gusmão, 88, 13/3273-8277; 3a/Dom 11h30/2h; Cc: A, D, M, V; Cd: todos)
Aberto há dez anos por Celso de Brito, o boteco fica de frente para a Praia do Embaré e é um dos raros lugares que, além dos tradicionais petiscos, servem pratos elaborados como o filé de peixe grelhado com molho de caju (R$ 19,90) criação da chef Elvira Bastos. No cardápio noturno, destaque para o escondidinho (R$ 29)  e a porção de bolinho de mandioca recheado com provolone ou carne seca (R$ 24). Com o subtítulo “Gastronomia, Arte e Cultura”, o bar é comandado à noite pelo casal Paulo Mendes e Sibely de Faria, que promovem shows, exposições e lançamentos diversos.
SIMPATIA DO EMBARÉ
(Avenida Senador Dantas, 419, Embaré, 13/3238-9191; 2a/Sáb 8h/0h; Cc: A, D, M, V; Cd: todos)
Não fosse a quantidade de gente que lota o lugar diariamente, o bar passaria despercebido. Na esquina da avenida que liga o bairro ao porto, o bochicho mostra que a tal simpatia é a sua melhor divulgação. O carinho pode ser atribuído ao longo convívio dos garçons com as  mesas de madeira – o funcionário com menos tempo de casa está lá há sete anos – ou à sua valente churrasqueira, de onde sai uma suculenta picanha maturada no alho (R$ 42).
revista Viagem & Turismo

Informaciones Turisticas de la Ciudad.

Santos – São Paulo

Está ubicada a sólo 72 kilómetros de Sao Paulo.

Cómo Llegar desde Sao Paulo: Estación Terminal Jabaquara. Tiempo de viaje: 1 h. y 10¨. Informes:  (11) 5012.2256.

Santos alcanzó fama mundial al ingresar en el Libro de Récords Guiness (2000) como sede del mayor jardín decorativo del mundo. Son más de cinco kilómetros de plantas floridas bien cuidadas que se pueden visitar en cualquier época del año.

Se caracteriza por su puerto comercial y construcciones históricas, algunas de ellas restauradas.

Se recomienda realizar el paseo en Tranvia – Bonde – a través de la ciudad histórica de Santos.

Es interesante visitar:

Museo de Pesca
Museo Cultural del Puerto
Museo Pinacoteca Benedicto Calixto
Museo de Arte Sacra
Memorial de Las Conquistas de Santos
Monasterio de Santa Catarina
Iglesia Conjunto de Carmo
Iglesia de N.S. del Rosario
Santuario Santo Antonio de Valongo
Parque Estadual Marino de Laje de Santos
Bolsa de Café
Acuario Municipal
Monte Serrat
Orquidario Municipal
Museo del Mar.

Playas de Santos:

Santos se caracteriza por poseer el mayor jardín urbano de orilla marítima del mundo. Son 5.335 metros de extensión distribuidos a lo largo de siete kilómetros playeros; que van del José Niño a la Punta de la Playa.

Es una alfombra colorida, donde el jardín es adornado por biris (flores rojas), lirios (amarillos), crinuns (blancos), margaritas y coleus.

Al contrario de otras ciudades, los 7 kilómetros playeros de Santos son una playa sola. Ocurre que la ciudad es cortada por 7 canales, que acaban sirviendo de divisa entre los barrios y consecuentemente cada tramo playero entre los canales recibe el nombre del barrio al que pertenecía.

Las aguas tranquilas y prácticamente sin olas de la Punta de la Playa son más indicadas para la práctica de deportes náuticos, como vela, windsurf y jetski.

La playa más frecuentada es la del Boqueirão.

Playas de Santos

– Playa del José Niño
– Playa de Pompéia
– Playa del Gonzaga
– Playa del Boqueirão
– Playa del Embaré
– Playa de la Aparecida
– Punta de la Playa.

por:  www.brasilcontact.com

Cidade é divulgada em Salão de Turismo

A cidade de Santos, por meio da Secretaria de Turismo, participa até o próximo domingo da 6º edição do Salão Nacional do Turismo – Roteiros do Brasil , em estande do Santos e Região Convention & Visitors Bureau (SRCVB), em evento que acontece no Anhembi, em São Paulo.

No Salão, representantes da secretaria participam de palestra com o ministro do Turismo, Paulo Novais, que apresentará os resultados do ‘Programa Bem Receber Copa’, e fará também o lançamento do sistema informatizado ‘Mapa – Qualificação do Turismo’, que acompanha a execução de projetos de entidades e órgãos que mantém com a pasta convênios ou termos de parcerias em execução.

O Bureau, em parceria com o Sebrae-SP, também divulgará as opções de roteiros ambiental, científico, cultural, ecológico, histórico e rural oferecidos pelo Circuito da Mata Atlântica. Informações:  www.salao.turismo.gov.br

http://www.turismosantos.com.br