As riquezas do Centro Histórico

Dinamismo, efervescência, decadência, boêmia, história … É o Centro de Santos, uma espécie de centro gestor da administração, da economia e, mais recentemente, do entretenimento do município. A “cidade” – como os santistas costumam falar – é endereço da Prefeitura Municipal, da Câmara, do Fórum, da Alfândega, das principais repartições públicas nos três níveis de governo, de importantes empresas e de uma infinidade de prestadores de serviços, além de um comércio diversificado.

Isso sem falar dos edifícios projetados pela Petrobras no Valongo, de onde a estatal de petróleo e gás comandará os negócios do pré-sal. O primeiro prédio deverá ser inaugurado no final de 2013.

O movimento está aquecido pela melhora da economia do país, pelos investimentos no porto e pela expectativa com o pré-sal, mas o Centro de Santos  não é só negócios e trabalho. Há um lado decadente, motivo de críticas por seu aspecto de abandono, mas se a proposta é conhecer o lado atrativo do bairro basta uma caminhada por suas ruas de origem para se respirar história.

A memória da Cidade – e de muitos episódios do país – está registrada em casarões, fachadas, portais, mármores, gradis de ferro, postes de iluminação, máscaras, estátuas, pinturas em tela e afrescos, altares e túmulos. O Centro Histórico é um charme só, tanto que já serviu por várias vezes de cenário para novelas e filmes de época e desbancou os jardins da praia como local favorito para fotos de casamento.

Entre seus pontos turísticos estão igrejas seculares, como o Valongo, Carmo e Rosário, a Bolsa do Café e a rua XV de Novembro, a Casa de Frontaria Azulejada, o Monte Serrat, e o passeio de bonde, um dos programas mais procurados por turistas e santistas.

O bairro vem passando por processo de revitalização desde a criação do projeto Alegra Centro e, segundo a Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), 310 empresas foram abertas na região central entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010 – um aumento de 13,62% no total de estabelecimentos. Um dos resultados é a grande e diversificada rede de restaurantes abertos nos últimos anos, que estão transformando o lugar em um polo gastronômico.

E se de dia há a correria do trabalho, os restaurantes cheios no almoço, o vaivém de pessoas chegando ou deixando o Centro, de noite o bairro se transforma em point de baladas, com frequentadores de todas as idades e opções que vão do samba ao rock, música eletrônica, pop, além dos dois teatros históricos – Coliseu e Guarany -, em plena atividade cultural após ser restaurados. Há ou não há motivos para comemoração?

jornal da orla

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