O Melhor de Santos por Veja Litoral Paulista

O Melhor Boteco

Bar do Toninho

Ponto de encontro de gente que chega direto da praia, o boteco aberto em 1987 por Antônio Almeida Cardoso segue agitado até a madrugada. Na matriz, que funciona no bairro de Aparecida, as geladeiras espalhadas pelo salão garantem o abastecimento de cerveja para a noite toda. Dali saem garrafas de Brahma e de Skol (R$ 6,00 cada uma), além de Bohemia, Original e Serramalte (R$ 7,00 cada uma). Para dar conta do movimento, que costuma congestionar a calçada da Avenida Epitácio Pessoa, Toninho comprou duas casas vizinhas ao bar e abriu uma filial na Encruzilhada, mais tranquila. No balcão de salgados veem-se clássicos da casa, como o crocante bolinho de bacalhau (R$ 3,00 a unidade) e onze sabores de pastel, a exemplo de camarão, palmito e siri (R$ 3,00 cada um). Novidade no cardápio, a maravilha é uma massa frita recheada de queijo, presunto, ovo e orégano (R$ 3,50). A seleção de tira-gostos apresenta também camarão à milanesa (R$ 45,00) e filé-mignon no palito (R$ 55,00).

http://www.bardotoninho.com.br

Avenida Epitácio Pessoa, 241, Aparecida, Santos, telefone 3227-8269. 7h/3h (fecha seg.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Cr: T e V. taça; Avenida Senador Feijó, 664, Encruzilhada, Santos, telefone 3235-1169. 7h/3h (fecha dom.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Cr: T e V.

A Melhor Carta de Cervejas

Bar do 4

Com cerca de oitenta rótulos de treze países, a carta de cervejas da casa é a melhor do Litoral Sul, segundo o júri, na estreia da eleição dessa categoria. Próximo ao câmpus da Unisantos, o bar recebe muitos estudantes, à procura de marcas como a americana Budweiser (R$ 17,90) e a argentina Quilmes (R$ 14,80), ambas vendidas em garrafa de 1 litro. A uruguaia Norteña sai por R$ 15,00 (960 mililitros). Também se destacam a holandesa La Trappe Quadrupel (R$ 56,00 a garrafa de 750 mililitros), com 10% de gradação alcoólica e fabricada por monges, e a alemã Weihenstephaner Vitus (R$ 17,00, com meio litro). Entre as opções nacionais, Bohemia, Original e Serramalte (R$ 6,00 cada uma) dividem espaço com a encorpada Baden Baden Red Ale (R$ 20,00). As iscas de badejo empanadas, servidas com molhos tártaro e rosé (R$ 48,00 a porção de 500 gramas), aparecem no cardápio de petiscos. Aos sábados no almoço, o bufê de feijoada inclui caipirinha e sobremesa a R$ 23,90 por pessoa.

Avenida Siqueira Campos, 431, Embaré, Santos, telefone 3272-4444. 17h/1h (sáb. e dom. até 2h; fecha seg.). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Cr: S, SP e V. Cons. mínima: R$ 10,00. Ar. acesso à deficiente físico

A Melhor Cozinha
O Almanaque Gastronomia, Cultura e Arte

À frente do bar há quase dez anos, o proprietário Celso de Brito inovou em 2010. Em parceria com a cozinheira Elvira Bastos, sua sócia, elaborou um novo cardápio. No almoço há sugestões como o linguado ao molho de caju com risoto de pupunha na companhia de salada de folhas e rolinhos de espinafre cozido (R$ 19,90). À noite entram em cena porções como a de cubos de queijo de coalho envoltos por tapioca ao molho de tangerina (R$ 6,90). A porção de manjuba ganha um creminho de camarão antes de ir à frigideira empanada em farinha de milho. Sai por R$ 23,00. Na carta de bebidas, a caipirinha de saquê com lichia (R$ 12,00) divide as atenções ao lado das cervejas Original e Serramalte (R$ 6,00). Às sextas e sábados, há jazz e MPB ao vivo. Eventos de lançamento de livros, apresentações teatrais e exposições estão na programação cultural da casa, que alcança o título de melhor cozinha pela primeira vez.

Avenida Bartolomeu de Gusmão, 88, Aparecida, Santos, telefone 3273-8277. 11h/2h (seg. só almoço até 17h). Cc: D, M e V. Cd: M, R e V. Entrada: R$ 5,00 a R$ 7,00.

A Melhor Happy Hour

Heinz

Este clássico da boemia santista é eleito pela quarta vez consecutiva o ponto da melhor happy hour do Litoral Sul. Pudera, sua combinação de cerveja gelada e petiscos típicos germânicos, herança deixada pelo alemão Karl Heinz, que inaugurou o bar na década de 60, segue imbatível. A porção de salsichão vermelho picado, por exemplo, uma das mais pedidas, sai por R$ 17,00. Servido no pão preto, o canapé de rosbife vem à mesa acompanhado de molho tártaro e mostarda clara e escura (R$ 29,00). Da cozinha também saem pratos como o filé de pescada empanado e guarnecido de risoto de palmito (R$ 48,00, para duas pessoas). O cremoso chope Brahma, tirado com maestria há 23 anos por Adelson Martins de Jesus, o famoso Sininho, ajuda a espantar o calor enfrentado por quem escolhe as mesas da agitada varanda no fim da tarde. Durante o verão, quase 6 000 litros da bebida, nas versões clara (R$ 4,80) e escura (R$ 6,00), chegam a ser vendidos por mês. Para esquentar um pouco mais a noite, a dose de steinhäger custa R$ 10,00.

http://barheinz.com.br/

Rua Lincoln Feliciano, 104, Boqueirão, Santos, telefone 3286-1875. 12h/até o último cliente (seg. a partir de 17h). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Cr: T e V. estacionamento Ar. taça

Melhor Música Ao Vivo

Café Central

Em uma pequena construção de 1917, no centro histórico de Santos, o bar conserva três arcos originais e tem na decoração dois espelhos grandes. Os irmãos Karen e Victor Chasseraux comandam o local em parceria com o primo Murilo Lima, músico santista que já integrou uma formação do Capital Inicial. Hoje à frente do grupo O Bando, com repertório composto de clássicos do rock, Murilo sobe ao palco da casa três vezes por mês, sem dias definidos. Apresentações de pop e samba-rock completam a agenda. Assim que os shows terminam, o DJ residente solta hits de funk e soul music. No cardápio destacam-se o carpaccio de carne (R$ 24,00) e o bolinho de palmito (R$ 15,00, com dez unidades). Entre as bebidas, o chope Brahma (R$ 4,50) divide espaço com o sex on the beach (vodca, licor de pêssego, suco de laranja e groselha, R$ 12,50) e outros drinques. O combo com uma garrafa de vodca Smirnoff mais seis latas de energético Red Bull custa R$ 150,00. Durante o dia, funciona como restaurante, oferecendo massas de fabricação própria, risotos e grelhados.

http://www.cafecentralsantos.com.br

Rua Frei Gaspar, 43, centro, Santos, telefone 3219-2569. 11h30/15h (sex. também 18h/4h; sáb. só à noite 21h/5h; fecha dom.). Cc: D, M e V. Cd: M, R e V. Cr: S, SP, T e V. Couvert art.: R$ 20,00 a R$ 30,00. Ar. taça

O Mehor Quiosque

Romildo Lanches

O quiosque comandado pelo simpático Romildo de Oliveira Valdeger alcança o quarto título seguido da categoria. Neste ponto do calçadão de Santos, próximo ao Canal 6, o anfitrião e sua equipe preparam fartos lanches e porções, 24 horas por dia. Os aparelhos de TV, sempre ligados em jogos de futebol, também atraem a clientela. Da seleção de sanduíches, o cheese salada leva dois hambúrgueres de 120 gramas, queijo, presunto, alface, tomate, vinagrete, molho de alho e batata palha (R$ 15,00). Para as turmas que batem ponto após a balada, a sugestão é o descomunal via canal 6, uma porção indicada para quatro pessoas, que combina hambúrguer, filé de frango, ovo, catupiry, alface, tomate, batata palha, milho-verde, vinagrete e três pães (R$ 60,00). No fim de tarde, a pescada-amarela servida com molho tártaro (R$ 54,00, para três) é boa pedida para acompanhar o chope Kaiser (R$ 5,00). Entre os sucos, açaí, coco e manga saem por R$ 7,00 (dose de 700 mililitros).

Avenida Bartolomeu de Gusmão, s/nº, Canal 6, Aparecida, Santos, telefone 3273-5813. 24 horas. Cc: D, M e V. Cd: M, R e V. Cr: S, SP, T e V. taça

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Culinária Típica: Meca Santista

Meca também conhecido por espadarte, freqüenta águas tropicais, temperadas e algumas vezes frias de todos os oceanos, ainda que primariamente seja espécie de águas quentes. Possui alta tolerância às variações térmicas (de 5° à 27°C), e se distribui da superfície até 650m de profundidade. Pode chegar a 4,45m e pesar mais de 500Kg.

Tem carne de ótima qualidade, muito apreciada na culinária japonesa em sashimis e teriyakis. Está ameaçado de extinção devido a pesca excessiva. As melhores postas são da cauda do peixe, completamente redondas.

Depois que uma pesquisa realizada no verão de 2004 apontou o Meca como um dos peixes preferidos por turistas e moradores de Santos, a Prefeitura em parceira com Curso de Gastronomia da Universidade Católica de Santos e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista, criaram o “Meca Santista” e o definiram como Prato Típico da cidade.

Veja uma entrevista com o chefe  Rodrigo Anunciato, formado em gastronomia pelo Senac e professor de Gastronomia na Universidade Católica de Santos:

O pai da meca santista

 

 Como foi a criação da Meca Santista?

O prato foi criado em uma parceria realizada entre a Secretaria de Turismo e a Unisantos através de seu curso de Gastronomia, onde foi realizada uma pesquisa com moradores e turistas sobre o que mais lhes parecia típico em termos de alimentação em nossa região. Três itens foram os mais citados: meca, banana e pupunha. A partir desses ingredientes foi elaborado o prato final, após alguns testes sob minha supervisão, onde chegamos a todos os componentes do prato: a meca, a farofa de banana e o risoto de pupunha.

Por que a escolha da meca como ingrediente principal?

A meca é um peixe de grande porte extremamente saboroso devido a quantidade de gordura presente em sua carne, o que lhe garante força e consistência. Por ser firme, permite a sua utilização até mesmo em churrascos, seja na grelha ou no espeto, fato que o torna vivo na memória de quem o prova. Antes mesmo da criação do prato já existia uma legião de fãs do peixe, muito procurado em nosso mercado.

Como se escolhe a meca, tendo em vista ser um peixe de grande porte e, sendo assim, normalmente vendido já em postas? Como avaliar o frescor?

Realmente, o fato de não podermos verificar olhos e guelras compromete o nosso poder de julgamento em relação ao frescor do peixe. Uma dica é obtê-lo através de fornecedores idôneos, verificando se a carne possui brilho e um agradável e característico aroma de mar. Os peixes que já não estão bons apresentam aroma forte e a carne um pouco “queimada” pelas enzimas do peixe, devido à sua longa exposição.

Qual o tamanho da posta ideal para o prato?

Uma posta com 400g é ideal para a confecção do prato para 2 pessoas. Após extração da espinha central e cozimento, teremos para cada pessoa 150g de peixe pronto.

Qual a apresentação sugerida?

O ideal é que se produza dois pratos montados, com a meca coberta com camarão a frente, sendo escoltada por uma porção de 100g de risoto de pupunha e 60g de farofa de banana.

Entrada e sobremesa sugeridas?

Salada de folhas com lulas ao vinagrete e sorbet de limão.

Qual a bebida adequada para acompanhamento?

O vinho é sempre uma excelente opção. Dê preferência aos suaves servidos em baixa temperatura. Mas é claro que aquele chope bem tirado também tem a sua vez.

Qual, na sua opinião, é a vocação gastronômica da Baixada?

Sem dúvida os peixes e frutos do mar representam o grande filão de procura por alimentação fora do lar na região, embora a mesma seja carente em todo o tipo de preparo. Por exemplo: em uma cidade de mais de 400 mil habitantes, é inadmissível que se conte com apenas 2 ou 3 boas churrascarias.

Como o senhor avalia o atual estágio da gastronomia na região?

Estamos engatinhando ainda em relação a cidades maiores como São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto, por exemplo. Existe ainda uma resistência muito grande  no que diz respeito à percepção de valores em determinados segmentos, inclusive na gastronomia. Geralmente, o santista vai a São Paulo e paga pelos pratos mais caros sem reclamar, mas porque é São Paulo. O mesmo prato, pelo mesmo preço aqui na cidade não consegue ser vendido, justamente por essa falha na percepção do valor. Temos algumas casas aqui que não devem absolutamente nada em qualidade para as da capital.

O que precisa melhorar e como?

O fornecimento de matéria-prima de qualidade é o inicio da cadeia: bons produtos, com bom preço e fácil acesso geram pratos de qualidade a preços justos, que atraem clientes fiéis que pagam por esses preparos. O público na cidade está mudando, tendo em vista os empreendimentos imobiliários lançados na região. Será necessário um grande investimento para atender a essa nova demanda que deve perceber, assim como o atual residente, que não é necessário subir a serra para comer em excelentes restaurantes.

O prato Meca Santista é composto pela união desta receita com a Farofa de Banana com Bacon e o Risoto de Pupunha . 

Meca Santista

Ingredientes

• 1 posta de Meca de 500g aproximadamente

• ½  limão

• sal e pimenta branca a gosto

• 1 dente de alho amassado

• 1 colher (sopa) de azeite de oliva

• 1 colher (sopa) de manteiga

• 2 camarões pistola limpos

• 1 colher (sopa) de coentro fresco picado

salsinha picada a gosto

Preparo

Retire o osso da Meca e separe a posta em 2 ou 4 pedaços, como filés grossos. Tempere-as com alho, sal e limão. Esquente uma frigideira, unte com o azeite e a manteiga e salteie os filés, dos dois lados. Reserve. Abra os camarões, cortando-os ao meio, mas sem separar. Tempere com sal e pimenta, salteie dos dois lados e arrume-os sobre a Meca reservada.

Farofa de Banana

Ingredientes

• 2 colheres (sopa) de cebola ralada
• 1 dente de alho amassado
• azeite e manteiga para refogar
• ½  xícara de Baco e lingüiça calabresa em cubinhos
• 1 banana nanica pequena em cubinhos
• 1 xícara de farinha de mandioca grossa crua
• 1 ovo cozido em cubinhos
• ½  fatia de abacaxi em conserva em cubinhos
• sal, salsinha e cebolinha verde a gosto

Preparo

Refogue o bacon e a lingüiça em azeite e manteiga, junte a cebola e o alho. Quando estiverem dourados, coloque a banana. Esquente, tomando cuidado para não desmanchar. Em seguida, coloque a farinha e mexa até dourar. Desligue o fogo e junte a salsa, o sal, ovo, cebolinha e abacaxi.

Risoto de Pupunha

Ingredientes

• 2 colheres (sopa) de cebola picada
• 2 colheres (sopa) de azeite
• 1 xícara (chá) de arroz arbóreo ou carnaroli
• 3 xícaras (chá) de água fervente
• 2 cubos de caldo de legumes
• ½ xícara (chá) de cenoura ralada
• 300g de pupunha em cubos
• 2 colheres (sopa) de manteiga gelada
• 50g de queijo Parmesão fresco ralado grosso
• sal a gosto

Preparo

Inicialmente prepare o caldo: em uma jarrinha ou leiteira, coloque as 3 xícaras de água fervente e dissolva os cubos de caldo de legumes. Reserve, mantendo aquecido.

Refogue a cebola picada no azeite. Quando estiver translúcida, acrescente o arroz arbóreo e refogue, para que os grãos possam absorver toda a gordura. Despeje então, 1/3 do caldo reservado, abaixe o fogo e deixe cozinhar em panela sem tampa. Quando estiver quase seco, acrescentar a metade do caldo restante. Mexa algumas vezes, para não pegar no fundo da panela. Quando estiver quase seco novamente, acrescente o restante do caldo, a cenoura ralada e mexa um pouco mais.

Quando finalmente estiver quase seco novamente, retire a panela do fogo e do calor, acrescente a pupunha em cubos, a manteiga gelada e o Parmesão fresco. Mexa vigorosamente, tomando apenas o cuidado de não quebrar os grãos. Sirva imediatamente.

ATENÇÃO: o risoto NÃO é arroz empapado. São grãos inteiros, ligados por um creme que se forma durante o cozimento e é ligado com a manteiga e o queijo, 2 ingredientes necessário para a preparação de qualquer risoto.

Os restaurantes que servem a Meca Santista possuem esse selo.

A Melhor Meca Santista – Revista Veja Litoral Paulista

O prato campeão: R$ 98,00, para duas pessoas
O prato campeão: R$ 98,00, para duas pessoas

Restaurante Mar del Plata

Foi só em 2004 que a cidade de Santos elegeu, por meio de um concurso, seu prato-símbolo. A partir de então, a receita de meca santista passou a figurar no cardápio de muitos restaurantes da Baixada. A versão legítima deve trazer uma posta de meca grelhada ao lado de dois camarões grandes mais risoto de pupunha e farofa de banana. Na opinião do júri de VEJA LITORAL PAULISTA “Comer & Beber” é a veterana casa do espanhol Carlos Alonso Dalama que melhor prepara a especialidade (R$ 98,00, para dois). Fechado para reforma em 3 de novembro, o endereço tinha sua reabertura prevista para o dia 7 de dezembro. O cardápio, porém, segue sem alteração e apresenta também o filé de pescada-cambucu ao molho de lula, shiitake e alcaparra acompanhado de legumes sauté (R$ 114,50, para duas pessoas). Outro clássico local, o camarão à moda da casa (R$ 159,00, para duas pessoas) vai à mesa puxado no vinho branco, azeite e alho, com arroz à grega e batata frita. O polvo ao vinagrete (R$ 50,00, para dois), receita preservada dos tempos da inauguração, vale ser pedido na entrada. Na seleção de vinhos, que soma setenta rótulos, o português Borba DOC Sauvignon Blanc 2009 custa R$ 52,00.

Avenida Almirante Saldanha da Gama, 137/139, Ponta da Praia, Santos, (13) 3261-4253 (94 lugares). 11h30/0h (dom. até 22h). Cc: A, D, M e V. Cd: M, R e V. Aberto em 1978. $$$


Fontes: Chefe Marcio Moreira, Jornal da Orla, Revista Veja Litoral Paulista.


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Cultura é outra praia para moradores e turistas

Por Alessandro Rodrigues Pinto

Da redação do site do MTur na Copa

Teatros, bibliotecas e museus são espaços voltados para a liberdade de expressão em Santos

Outra grata surpresa revelada pela cidade de Santos é uma intensa programação cultural, aproveitada pela população e pelos turistas, inclusive os provenientes de navios de cruzeiro, estimados em mais de 800 mil na alta temporada.

Música, dança, teatro e até cinema em plena praia, como no caso do Cine Arte do Posto 4, são garantia de boa diversão a todos os gostos. “Às vezes, recebemos, aqui, atrações internacionais que nem chegam a se apresentar em São Paulo, como algumas companhias russas de balé”, diz o secretário municipal de Cultura, Carlos Pinto.

Quando o assunto é teatro, há dois destaques que merecem visita, independentemente da programação: os teatros Coliseu e Guarany.

O Coliseu, de 1909, tem capacidade atual para 1 mil espectadores. A plateia, em forma de ferradura, permite a observação de todos os detalhes das cenas, e o fosso da orquestra comporta 100 profissionais.

Já o Guarany, primeiro teatro da cidade, foi inaugurado em 1882 e destruído por um incêndio em 1981, que poupou apenas as paredes externas. Além da beleza da construção, destacam-se duas pinturas de Paulo Von Poser – a do teto retrata cena do romance O Guarany, de José de Alencar, e a do foyer do segundo piso, uma releitura do quadro de Benedicto Calixto, mostra Santos vista do alto do Monte Serrat.

Ambos foram objetos recentes de restauro: o Coliseu foi devolvido à população em 2006, o Guarany, em 2008.

O edifício da antiga Associação Predial de Santos abriga duas bibliotecas. Estes espaços também recebem exposições e palestras durante o ano todo. A primeira, Alberto Sousa, dispõe de raridades entre seus 27 mil títulos, como ‘As Primaveras’, de Casimiro de Abreu (1859) e ‘Lusbela’, de Manuel de Macedo (1863). A segunda chama-se Biblioteca de Artes Cândido Portinari e conta com 5.276 títulos sobre teatro, cinema, música, pintura e fotografia.

Para os fãs de história e religiosidade, há também o Museu de Arte Sacra, localizado no prédio do antigo Mosteiro de São Bento. Divide-se em seis espaços temáticos, iniciando com a Sala Principal, que conta com a imagem mais antiga (1540), de Santa Catarina de Alexandria; e as demais: Sala de Arte Popular, Sala dos Bispos, Sala dos Crucifixos, Sala Frei Gaspar e a Biblioteca.

Para guardar as memórias do famoso Porto de Santos, o local também possui um museu que abriga documentos antigos, exibe fotos e cerca de 700 negativos em vidro. Dentre as peça, destacam-se uma serra alemã de 1898, uma lancha adquirida por doação em 1926, e um tetraciclo destinado à fiscalização das obras, durante a construção do porto.

Mensalmente, a Secretaria de Cultura do município prepara uma programação de atividades especial para todas as idades e gostos. Para conferir as atrações do mês de outubro, clique aqui.

Museu do Porto

 

Serviço:
Bibliotecas
Praça José Bonifácio, 59, Centro (prédio da Sociedade Humanitária). Tel.: (13) 3222-2210
Funciona de segunda a sexta, das 8h00 às 19h00; e sábado, das 8h00 às 14h00. Entrada franca.

Museu de Arte Sacra
Rua Santa Joana D’Arc, nº 795. Tel.: (13) 3219-2898. Funciona de terça a domingo, das 14h às 17h30. Ingresso R$ 3,00. Estudantes R$ 1,00. Entrada franca para maiores de 65 anos.

Museu do Porto de Santos
Avenida Rodrigues Alves, s/nº, esquina com a Rua João Alfredo. Tel. (13) 3233-6565. Funciona de segunda a sexta, das 7h00 às 11h00 e das 13h00 às 17h00; e sábado, das 7h00 às 11h00. Entrada franca.

 

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Memorial das Conquistas Santos Futebol Clube

Por Alessandro Rodrigues Pinto

Da redação do site do MTur na Copa

 

A cidade que respira futebol orgulha-se de ter sido palco de grandes feitos do Rei Pelé

O menino Lucas, de 6 anos, visita o Memorial das Conquistas pela primeira vez. Encantado com inúmeros troféus e imagens de ídolos do presente e do passado, e com um brilho no olhar exclusivo desta fase da vida, ao avistar o gramado surpreende a equipe desta reportagem com a seguinte pergunta:

– Tio, é aqui que o Pelé joga?

Os prováveis quatro ou cinco segundos de lacuna entre a pergunta e a resposta parecem suficientes para uma eternidade de imagens que vêm à cabeça:

– Sim, é aqui mesmo!

A Vila Belmiro é assim. Tudo, cada detalhe, quer lembrar que ali ocorreram grandes momentos da história do futebol mundial. Parece impossível, mesmo àqueles com menor vínculo afetivo ao futebol e ao clube, dissociar a sensação da ida ao estádio da imagem daquele que é considerado o melhor time do mundo de todos os tempos, o Santos de Pelé.

Foi o sucesso daquela equipe que rendeu ao bairro, residencial, simples e limitado pelos canais 1 e 2 da cidade, o apelido de “a vila mais famosa do mundo”. Ao todo, Santos possui 19 canais, mas os mais conhecidos são os sete que cortam a orla marítima. Assim, os 7 quilômetros de praia não têm separação geográfica, apenas recebem o nome dos bairros por onde passam.

O canal tem início na Praia do José Menino, próxima à divisa com São Vicente. Muito frequentada por surfistas e possui a Plataforma do Emissário Submarino, onde está prevista a construção do Museu Pelé. O número 2 está na Praia do Gonzaga, ponto mais badalado de Santos e muito procurado pelos turistas durante a alta temporada. Os outros cinco canais que formam a orla são as praias do Boqueirão, do Embaré e de Aparecida; a Ponta da Praia e o Canal 7.

O Estádio da Vila Belmiro foi inaugurado em 1916 e recebeu o nome de Urbano Caldeira em 1933. Pode parecer exagero, mas há, na história do clube, uma peculiaridade que justifica o apelido: a esmagadora maioria, para não dizer a totalidade dos times que alcançaram a glória internacional, vem de grandes cidades, normalmente capitais. Santos, no que diz respeito à importância histórica e econômica da cidade, tem aproximadamente 400 mil habitantes.

Aos turistas que desejam aprender um pouco mais sobre a história do time a dica é fazer uma visita ao Memorial das Conquistas, inaugurado em 2003 em comemoração aos 40 anos da conquista do bicampeonato mundial. A visita monitorada leva ao gramado, ao vestiário da equipe profissional, às arquibancadas e à sala de imprensa. No roteiro, é possível conhecer objetos que fizeram parte da história dos principais títulos, o acervo pessoal de Pelé e, ainda, uma área multimídia.

Uma caminhada pelo entorno do estádio, com suas ruas estreitas, revela uma interessante paisagem composta por casas antigas, fachadas coloridas – em muitos casos, bem conservadas. “O Santos e a Vila são os grandes orgulhos do município. É uma pena que as decisões de títulos são sempre em outras cidades”, diz Claudinei de Oliveira, 56, morador do bairro há 40 anos.

Hoje, a Vila está em festa, como canta uma das torcidas organizadas do Santos, e o título inédito do Copa do Brasil deste ano parece ser apenas o primeiro de uma série, dado o encantamento da torcida por jogadores como Neymar e Paulo Henrique Ganso, além do já “veterano”, aos 26 anos, Robinho. Nesta competição, o time realizou 11 partidas, com sete vitórias e quatro derrotas. Marcou 39 gols e sofreu 15, tendo um saldo de 14. O artilheiro do time e da competição foi Neymar, com 11 gols.

“Esse time é muito bom e lembra, em alguns momentos, o Santos de Pelé”, destaca Claudinei, que completa: “Para quem viu, não tem jeito, o Pelé vai jogar aqui pra sempre”.

A julgar pela pergunta do pequeno Lucas, para quem não viu, também.

Clique aqui para assistir ao vídeo com entrevista de Zito e Clodoaldo, dois dos maiores volantes da história do Santos e da Seleção Brasileira, ao site do MTur na Copa.

Serviço:

Santos Futebol Clube – Estádio
Rua Princesa Isabel, 77, Vila Belmiro
(13) 3257-4000

Memorial das Conquistas
De terça a domingo das 9h às 19h
Ingresso: R$ 4,00
A visita guiada, com acesso ao vestiário, ao gramado e à sala de imprensa, custa
R$ 7,00 (saída a cada hora, das 10h às 17h)
(13) 3257-4099

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Hoje tem Rock no Teatro Guarany

Projeto ‘Rock no Guarany’ estreia neste sábado

Uma nova iniciativa da prefeitura promete agitar o público que comparecer neste sábado (15), às 19h, no Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100, Centro Histórico). O conjunto Street Rock, seguido pelo grupo Medusa Trio & Débora Paiva, além de Mauro Hector & Banda se apresentam na estreia do Projeto ‘Rock no Guarany’.

Os destaques da noite são os guitarristas santistas Milton Medusa e Mauro Hector que despontaram como artistas na região na década de 80. Além de buscarem no rock sua identidade musical, ambos já ministraram aulas do instrumento voltadas para este estilo.



O projeto, viabilizado pela Secult (Secretaria de Cultura), tem como objetivo ampliar os espaços para expressões culturais do gênero e incentivar a produção local.

Os ingressos custam R$ 20,00, com renda revertida para os próprios gruupos. Apoio: Doctor Music, Uni Gráfica e Kiss FM. Informações: 3219-3828.