Número de quartos em hotéis dobrará em três anos

Em três anos, o total de quartos na rede hoteleira de Santos passará dos atuais 1.100 (com 2.800 leitos, ao todo) para cerca de 2.450. A estimativa é do presidente do Santos e Região Convention & Visitors Bureau, Luiz Dias Guimarães, e se baseia na expectativa decorrente dos investimentos da Petrobras na exploração de gás e petróleo na Bacia de Santos.

Nos últimos meses, grandes empreendimentos foram inaugurados e outros já têm abertura prevista.

Neste mês, o Grupo Atlântico inaugurou o Atlântico Golden, na Rua Jorge Tibiriçá, no Gonzaga. Com dez pavimentos, o prédio tem 90 suítes, 200 leitos, piscina, garagem para 60 veículos e sala de eventos para 60 pessoas.

Em 1º de agosto, a Rede Accor abriu, na Avenida Washington Luiz (Canal 3), em Santos, o Hotel Mercury, com 94 quartos com vista para o mar, na divisa das praias do Boqueirão e do Gonzaga.

E, na próxima terça-feira, no mesmo prédio, entrará em funcionamento o Hotel Ibis, da mesma bandeira do Mercury, com mais 160 quartos.

A Ponta da Praia também ganhará um empreendimento do ramo. Até o fim do ano, a Rede Atlântica iniciará a construção do Comfort-Hotel, com 161 apartamentos e voltado para negócios. De acordo com o diretor de Desenvolvimento da Atlântica, Mateus Cabau, a previsão de entrega é para o início de 2014.

“Percebemos uma demanda reprimida desse mercado em Santos. Será um edifício que atenderá visitantes em busca de lazer, mas com o verdadeiro objetivo de facilitar a vida dos executivos”, diz.

Além disso, o Grupo Altstut prepara a construção do Wembley Hotel, que ficará na Rua Jorge Tibiriçá e terá 238 apartamentos.

O Wembley será o primeiro hotel ecologicamente correto da região, com uso de energia solar, reaproveitamento de água e iluminação com alta eficiência energética.

A Tribuna tentou contatar o empresário Leonardo Fabian Altstut para obter mais detalhes do empreendimento, sem sucesso.

Lotação rápida

Dona de sete quilômetros de praia e do maior jardim do mundo à beira-mar, Santos tem muitas características para ser considerada uma Cidade turística. Porém, a quantidade limitada de acomodações impedia o Município de ostentar, na prática, esse título.

Para satisfação de visitantes e comerciantes locais, a situação vem tomando um novo rumo. Ao longo do ano, a rede hoteleira de Santos costuma registrar uma ocupação de 70%.

Segundo o presidente do Santos e Região Convention & Visitors Bureau, Luiz Dias Guimarães, hoje a Cidade dispõe de 1.100 apartamentos espalhados entre seus 21 flats e hotéis com padrão turístico.

Por isso, quando o Município torna-se palco de um grande evento, turistas precisam recorrer a hotéis de cidades vizinhas, pois sua capacidade é rapidamente preenchida.

Diante desse quadro, Santos terá um grande desafio no final deste ano, quando receberá jogos do Campeonato Mundial de Handebol Feminino e será sede de um evento nacional de recursos humanos.

Os dois acontecimentos transcorrerão na primeira quinzena de dezembro e devem atrair aproximadamente 5 mil turistas.

Otimismo

A secretária municipal de Turismo, Wânia Seixas, demonstra satisfação com o crescimento do setor hoteleiro santista. Segundo ela, hoje a Cidade procura organizar eventos nos quais haja público máximo de 3 mil pessoas, pois não tem condições de hospedar número maior de turistas ao mesmo tempo.

“Para se ter uma ideia, o Mendes Convention Center tem capacidade para eventos com até 5 mil pessoas”, compara Wânia, sobre a atual impossibilidade de Santos receber mais visitantes a lazer e a negócios simultaneamente.

A Tribuna
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