O Instituto Arte no Dique, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, realiza nos próximos dias 12, 13 e 14, em sua sede provisória, à Av. Hugo Maia, 285/293, no Rádio Clube, na Zona Noroeste de Santos, sua 1ª Mostra Cultural.
A programação, que começa diariamente às 9 horas, traz apresentações gratuitas de dança, teatro, música, circo e cinema, além de exposições. Oferece ainda, no dia 14, a partir das 11h30, o workshop A História da Guitarra Baiana, ministrado pelo instrumentista baiano Armandinho Macedo, filho de Osmar, inventor do trio elétrico ao lado de Dodô, e ex-integrante do grupo A Cor do Som.
As performances apresentadas nos três dias são resultado do trabalho realizado nas oficinas culturais do Instituto Arte no Dique. Além disso, organizações de cunho social da região também participam da programação com performances de dança e teatro. São elas a Associação Projeto Tam Tam (com alunos do Grupo Orgone de Arte), Centro da Juventude da Zona Noroeste, Creche Comunitária Cantinho da Criança, Associação Cultural Aílton Capoeira e Associação Nando Capoeira. O evento terá a participação direta de cerca de 160 pessoas.
Noite do dia 14 tem clima de trio elétrico
Na noite do dia14, a partir das 20 horas, a Banda e o Coletivo Querô, grupos de percussão formados nas oficinas musicais do Instituto Arte no Dique, abrem o show Bandolim e Guitarra Baiana, que Armandinho Macedo leva ao Teatro do Sesc-Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida, tel. 3278-9800). Os ingressos custam de R$ 7,50 a R$ 30,00.
Foi em 1964, com 10 anos de idade, que Armandinho deu seus primeiros passos musicais puxando o trio que seu pai, Osmar, fez especialmente para ele. Em 1969, aos 15 anos, concorreu no programa A Grande Chance, de Flávio Cavalcanti, na TV Tupi. Chegou à final e ficou conhecido nacionalmente, gravando seus primeiros discos.
No final dos anos 70, lançou o grupo A Cor do Som, que foi destaque no País, e também participou de festivais como o de Montreux, na Suíça, em 1978. Também ajudou a difundir o trio elétrico fora do País com apresentação em Roma, na Itália, em 1983. Já nos anos 90, tempo em que se dedicou às performances no trio Armandinho, Dodô e Osmar, foi convidado a integrar o projeto Brasil Musical, que reuniu os 20 maiores instrumentistas brasileiros, entre eles Hermeto Paschoal, Dominguinhos e Altamiro Carrilho.
Com uma trajetória vitoriosa na música, em 2004 foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Instrumental pelo CD Retocando o Choro Ao Vivo. Atualmente, o artista investe em turnês pelo Brasil e exterior e em projetos especiais.
Boqnews
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