Regata abre comemorações de aniversário da cidade

Com largada neste sábado, em frente ao Parque Municipal Roberto Mário Santini (Emissário Submarino), a Regata Aniversário da Cidade abriu a programação festiva dos 466 anos da fundação de Santos.  A largada, em frente ao Parque Municipal Roberto Mário Santini, foi dada pelo apito do veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil, que acompanhou parte da regata com autoridades e convidados a bordo, entre eles, o velejador Amir Klink, esposa e suas filhas.

Foram mais de 70 barcos e 200 tripulantes, divididos em 15 classes. Sessenta minutos. Foi o tempo exato que a tripulação do barco Son precisou para vencer a Regata Aniversário da Cidade. A Fita Azul foi conquistada com seis minutos à frente da embarcação que ficou em segundo.

“A gente esperava chuva e vento forte. Nada. Mas a regata foi técnica. Quando está quente, há falta de vento forte e ele varia muito, o que obriga a tripulação a interpretar antecipadamente as mudanças de direção. Soubemos fazer isso e vencemos”, disse o comandante do Sony, Marcos Ferrari, de 47 anos, 38 deles no mar.

Créditos: Claudio Vitor Vaz

Outra estratégia foi o uso de oito tripulantes ao invés dos 11 de ofício. O trabalho de manipular as velas e os demais encargos ficaram dobrados para todos, mas a menor quantidade de peso humano compensou: houve ganho em velocidade.

“Foi fundamental, ainda, a nossa largada, feita com velocidade, que conseguimos manter durante as quatro pernadas (distância entre as boias). Fizemos um bom trabalho”.

O comandante Marcos, que é de São Paulo, possui residência em Guarujá e treina aqui, diz que a Cidade possui excelentes condições para a vela: maré, correnteza e vento.

Marinheiro – mas não de primeira viagem, pois possui um barco –, o prefeito Paulo Tavares Papa fez parte da tripulação do barco;

Créditos: Claudio Vitor Vaz

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A Tribuna

Santos recebe Regional São Paulo do Campeonato de Barista

De 23 a 25 de janeiro, Santos vai sediar o 6º Campeonato Regional de Barista São Paulo, promovido pela Associação Brasileira de Café e Barista (ACBB), que organiza o evento em parceria com o Museu do Café, instituição da Secretaria de Estado da Cultura. Essa etapa fecha o ciclo de competições regionais que já aconteceram em 2011 no Sul, Centro-Oeste e Nordeste, nos quais foram classificados baristas que vão disputar o 11º Campeonato Nacional de Barista de 2012, em março deste ano.

“O café teve uma grande importância para a construção do Brasil e especialmente para o Estado de São Paulo. Nada mais apropriado do que o Museu do Café – que celebra essa história – receber este evento”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo

As inscrições da etapa São Paulo já estão abertas, e as vagas são limitadas a 28 participantes. A competição será regida pelas regras do World Barista Championship (WBC) e consiste na preparação de 12 drinques. Cada participante terá 15 minutos para preparar quatro espressos, quatro cappuccinos e quatro drinques de assinatura. As bebidas serão avaliadas por juízes sensoriais e técnicos certificados pela ACBB.

Só poderão participar do campeonato baristas residentes no Brasil. A taxa de inscrição da etapa é de R$ 80 para associados e de R$ 120 para não associados. O pagamento deve ser feito por boleto bancário, emitido pela ACBB após a inscrição. No dia da competição, o competidor deve apresentar documento com foto e comprovante de pagamento.

Os interessados na certificação de barista devem fazer o download da ficha de inscrição no site da ACBB –www.acbb.com.br  – e enviá-la preenchida para o e-mail diretoria@acbb.com.br até dia 10 de janeiro. As regras para a certificação também estão disponíveis no site.

A taxa de inscrição é de R$ 80 para associados e de R$ 120 para não associados. O pagamento deve ser feito por boleto bancário, emitido pela ACBB após a inscrição. No dia da prova, o candidato deve apresentar documento com foto e comprovante de pagamento.

Museu do Café
Endereço: Rua XV de Novembro, 95, Centro Histórico – Santos | SP
Data: 23 a 25/01
Sitewww.acbb.com.br

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Confira números do desenvolvimento da Cidade nos últimos anos

Diferente da população que não sofreu aumento significativo, áreas como moradia, saúde e educação – além da frota municipal de veículos – tiveram grandes mudanças

Santos está em constante desenvolvimento e vive, há pelo menos 10 anos, mudanças significativas tanto na economia como em questões sociais e educacionais. O boom do crescimento começou, principalmente, após a descoberta de reservas de gás e petróleo na Bacia de Santos pela Petrobras, e com a construção da Unidade de Exploração e Produção de Gás e Petróleo, no Valongo, cujas obras foram iniciadas em julho de 2011, com a previsão de seis mil vagas de emprego diretos – sem contar os indiretos.

Tal novidade, aliada a diversas características santistas como o alto índice de qualidade de vida, traz a cada dia novos investidores. A Cidade começou também a crescer verticalmente, como é possível perceber com os recentes empreendimentos imobiliários. De acordo com o Departamento de Controle do Uso e Ocupação do Solo e Segurança de Edificações (Deconte), a prefeitura conta hoje com 95 projetos imobiliários de grande porte em aprovação, além de 94 em andamento – desde 2005. Os números influenciam nos valores dos imóveis que subiram nos últimos anos. No centro, por exemplo, uma área que no ano passado valia R$ 300/ m² aumentou para cerca de R$ 1 mil a R$ 2 mil/ m² naquela região.

Mesmo com os novos investimentos, o número da população santista não sofreu – ainda – grandes impactos. Em 10 anos, para se ter ideia, a Cidade ganhou apenas 1.417 moradores. O que foi observado em 2011 foi uma migração natural da população nos bairros da Cidade e a valorização de áreas antes esquecidas. A Zona Noroeste teve um aumento de 2,3% em sua população. O bairro Bom Retiro foi o que apresentou maior crescimento, de 33,4%, o que representa mais de 2 mil novos moradores. Caracterizada por casas e prédios de até três andares, a região também já ganha novos empreendimentos imobiliários.

O número da frota municipal, entretanto, apresentou nos últimos oito anos aumento considerável. De 2004 para 2011, a frota cresceu 49%, pulando em 2011 para 250081. Somente de veículos são 140313 – ante os 110.187 em 2004 – o que gera 2,98 por cada habitante. O aumento foi ainda maior em relação a frota de motos, que passou de 24.526, em 2004, para 44.455, no ano passado.

Apresentado como um dos principais problemas do munícipio, o trânsito cada vez mais caótico precisa ainda de resoluções e melhorias principalmente no transporte público (que neste domingo sofre aumento para R$2,90) para que se torne uma opção para a população no dia-a-dia.

Em outras áreas como saúde e educação também é possível observar mudanças. A Cidade ganhou no período de oito anos, doze escolas – porém teve o número de estudantes reduzido em aproximadamente mil alunos na rede municipal. Na área de turismo, um dos principais avanços foi a construção de mais cinco hoteis na Cidade, desde 2005.

Veja números das mudanças

População
419.348 (2004) – 419.509 (2011)

Rede Hoteleira
17 (2004) – 22 (2011)

Educação
Número de escolas
68 (2004)- 80 (2011)

Números de alunos:
41 mil alunos (2004)- 40 mil alunos (2011)

Saúde
Unidades básicas de saúde (UBS) e de Unidades de saúde da família (USF)
21 (2005) – 31 (2011)

Equipes de saúde da família
2 (2005) – 15 (2011)

Taxa de mortalidade infantil
15,5% (2004) – 13,9% (2010)

Frota de veículos
167761 (2004) – 250081 (2011)

Economia
PIB PER CAPITA
24.450,58 (2004) – 54.054,76 (2009)

Salário médio mensal
3,8 Salários mínimos (2004) – 3,5 salários mínimos (2009)

Violência
14% – foi a redução da violência na Cidade

Homicídio Doloso
56 (2004) – 36 (2010)
Furto
8.655 (2004) – 7.106 (2010)
Roubo
4.906 (2004) – 4.047 (2010)
Furto e Roubo
2.273 (2004) – 2.330 (2010)

 

 

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