Programa Estrelas da Rede Globo, 26 de maio de 2012.
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O navio oceanográfico Professor Wladimir Besnard, aposentado pelo do Instituto Oceanográfico da USP, será transformado em um museu flutuante no porto de Santos. Ele integrará o futuro complexo do Porto Valongo, que ocupará os velhos armazéns de 1 a 8, do trecho de cais. Ao lado de marinas, um novo terminal de passageiros, serviços públicos e turísticos, o velho navio contará histórias sobre a aventura heroica que foi garantir que o Brasil tivesse um pé na gelada Antártida, o continente que resta a ser explorado.
A grande aventura de navegar nas águas do fim do mundo começou, de fato, com um susto. O Brasil estava atrasado no cumprimento do Protocolo Antártico, que estabelecia que os países com projeções geográficas sobre o continente gelado só teriam de fato direito a permanecer lá se, até o final de 1983, apresentassem pesquisas científicas sobre a área.
Marinha e Instituto Oceanográfico correram atrás do prejuízo. O navio Besnard não é preparado para operações em águas antárticas e quase tudo foi improvisado. A primeira viagem, confirmando as pretensões do país ao continente gelado se deu no final de 1982. A tensão da Guerra das Malvinas chegou numa madrugada, durante a viagem. Um caça Sea Harrier pairou com seus holofotes à proa do navio e logo foi seguido por uma fragata inglesa. A habitual arrogância inglesa não queria acreditar que um país estivesse fazendo pesquisas no sul com um barco de apenas 49 metros de comprimento e 9 de largura, um barquinho de brinquedo perto das máquinas que percorrem aquelas águas. Depois de uma longa conversa, pôde prosseguir.
Histórias como essa recheiam as seis viagens feitas à Antártida pelo Besnard, o primeiro navio de pesquisas civil brasileiro naquelas águas. Foram elas que garantiram os direitos ao Brasil, por meio de uma pesquisa biológica sobre o Krill, um pequeno camarão abundante na região. A Base Comandante Ferraz foi instalada nessas primeiras viagens. Essa mesma base que, em fevereiro deste ano, pegou fogo provocando a morte de dois marinheiros.
O Besnard enfrentou enxames de icebergs, dos quais escapou por pouco, problemas de comunicação, adaptações diversas e, por fim, na última das viagens, em 1988, a quebra do eixo de propulsão o deixou à deriva por 24 horas, sujeito a um naufrágio trágico no Estreito de Drake.
O velho navio tem o que contar.
Jornal da Orla
O cantor e composior Zeca de Baleiro preparou um novo show para a turnê de lançamento de seu 9º cd de inéditas, ‘O Disco do Ano’, lançado em abril deste ano. O show leva o nome de uma das faixas do disco, “Calma Aí, Coração” (Hyldon e ZB) e terá o repertório baseado no cd, destacando canções como “Nada Além” (Frejat e ZB), “Tattoo” (ZB), “Último Post” (ZB e Lúcia Santos), “Ela Não se Parece com Ninguém” (ZB) . Baleiro ainda recupera algumas faixas menos conhecidas de discos anteriores, como “Mundo dos Negócios” e “Comigo”; e faz releituras de Marina Lima e Martinho da Vila. Projeções concebidas pelo próprio Zeca Baleiro vão compor o cenário do show, que conta ainda com as participações de Tuco Marcondes (violão, guitarra, gaita, ukelele e banjo); Fernando Nunes (baixo e violão); Kuki Stolarski -(bateria e percussão); Pedro Cunha (teclados, samplers, sintetizadores e acordeon) e Adriano Magoo (teclados, samplers, sintetizadores e acordeon).
Dia 24/06
Domingo, às 20h.
Ginásio.
Não recomendado para menores de 18 anos
R$ 30,00 [inteira]
R$ 15,00 [usuário inscrito no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ 7,50 [trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes]
Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida
(13) 3278-9800