Estão abertas as inscrições para o “Santos na Rota da Aventura”, atividade realizada pela Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) para estudantes das redes municipal, estadual e particular de ensino, inclusive universitários. O “Rota da Aventura” tem como objetivo mostrar aos estudantes a história do Brasil e da Cidade por roteiros percorridos por mar e por terra. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (13) 3202.1240 ou pessoalmente no Outeiro de Santa Catarina, sede da Fundação, à rua Visconde do Rio Branco, 48 – Centro.
Os dois roteiros acontecem sempre às sextas-feiras, das 8h30 às 12 horas e começam, simultaneamente, no Outeiro de Santa Catarina (marco da fundação da Vila de Santos) ou no terminal de catraias, junto ao Mercado Municipal, para grupos de até 15 estudantes por roteiro.
Monitorado pelos historiadores Cláudio Lorena e José Dionísio, o “Rota da Aventura” leva os estudantes a conhecerem a história de duas formas:
Por terra, o grupo sai do Outeiro de Santa Catarina (marco do início do povoamento de Santos, na 1ª metade do século XVI); passa pela Casa do Trem Bélico (1734); percorre a Praça da República, onde conhece o local de edificação da Igreja do Rosário dos Homens Brancos, demolida em 1908, a Estátua de Brás Cubas (1908) e a Alfândega (1550/1930); a Igreja do Carmo (1589 e 1754) e o Pantheão dos Andradas (1923) complementam o passeio. A Rua XV de Novembro, uma das mais antigas de Santos; a Bolsa do Café de (1922) e a Casa de Frontaria Azulejada são os últimos pontos turísticos que os visitantes conhecem.
Por mar, a turma sai da Bacia do Mercado (1900), onde embarca em uma catraia e passa por Guarujá, que foi Distrito de Santos até 1939. Passa também pelo Forte do Itapema ou Vera Cruz, construído para auxiliar na defesa do ataque de piratas; pela Base Aérea de Santos (1921/22); pela Ilha Diana, onde conhece a cultura caiçara; pelos manguezais, onde aprende a importância da preservação das áreas de mangues; passa também por um terminal portuário; pela Ilha de Barnabé; pelo Porto e desembarca atrás da Alfandega, de onde vai até a Casa de Frontaria Azulejada (1865).
Na Casa de Frontaria Azulejada as duas turmas se encontram, fazendo o trajeto inverso para que todos conheçam os dois roteiros. A Fams coloca um micro-ônibus à disposição do grupo no transporte do percurso entre o Outeiro e a Bacia do Marcado e entre a Alfândega e a Casa de Frontaria Azulejada.
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