Orquidário tem dia movimentado no primeiro fim de semana

Muita gente aproveitou o feriado prolongado para conferir as novidades do Orquidário Municipal de Santos, que foi reaberto pela Prefeitura na última terça-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente.

Com acesso gratuito até este domingo, o público formou uma grande fila para a entrar, que se estendia pela lateral do parque, neste sábado, por volta das 15h30. No entanto, a espera não era superior a dez minutos.

De acordo com dados da administração, cerca de 5 mil pessoas haviam visitado o local desde a sua abertura, às 9 horas até o meio da tarde. Gente que veio da vizinhança, de outras cidades da região e até de outros estados.

“Fiquei sabendo que o parque ficou três anos fechado e que foram investidos milhões nele (cerca de R$ 10 milhões). Não vi grandes mudanças. Acho que o que mais chamou a atenção foram as plantas, que são bonitas, mas não vi muitos animais ou mudanças”.

O jornalista Rubens Onofre, que é vizinho do parque, também questiona a reforma. “Mudou muito pouco pelo custo e pelo tempo da obra. Não vi muitas novidades ou grandes mudanças”.

Entrada franca

A visitação ao Orquidário tem entrada gratuita até este domingo. De segunda-feira até o dia 1º de julho, o ingresso custará R$ 1,00. preço promocional. A partir do dia 3 de julho, a tarifa subirá para R$ 5,00, com 50% de desconto para estudantes e gratuidade para crianças de até 12 anos e maiores de 60 anos.

Vale lembrar que o parque funciona das 9 às 18h, sendo que a bilheteria fecha 17 horas. Com cerca de 450 animais, muitos deles circulando livremente pela área, o Orquidário conta hoje com um centro de zoologia em condições de fazer procedimentos cirúrgicos e hospitalares e jaulas maiores.

Também dispõe de nova comunicação visual, que facilita a circulação interna e identifica as espécies expostas, tanto animais como vegetais. O espaço oferece mais de 3 mil exemplares de 70 espécies, sendo que 90% deles em árvores.

Outros atrativos são trilha ecológica, jardim sensorial, playground, canteiro com flores para atrair borboletas e o Setor de Educação Ambiental, que conta com biblioteca infantil e adulta, além de auditório para cursos e palestras.

 

A Tribuna

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No alto do morro, hoje é dia da Lagoa da Saudade

Os frequentadores da Lagoa da Saudade, no Morro da Nova Cintra, têm mais um motivo para comemorar. Desde 18 de maio, os segundos domingos do mês de junho são reservados para a atração, que tem mais de 200 metros quadrados e dispõe de playground e quiosques com churrasqueiras. Hoje, porém, no primeiro Dia da Lagoa da Saudade, poucas pessoas sabem da data comemorativa.

A lagoa é ponto de encontro de moradores do morro e de pessoas que praticam atividades físicas ou preferem somente pescar e apreciar a paisagem. A vista já é bem diferente por causa das construções de empreendimentos imobiliários na região, antes composta apenas por casas.

A comemoração foi instituída pelo prefeito João Paulo Papa (PMDB), após aprovação da Câmara Municipal, na sessão de 26 de abril. A nova data não é conhecida pelas pessoas que passam pela lagoa. A guarda municipal Mayara de Morais Soares é responsável pela segurança do local durante as manhãs. “Não sabia da data, e acredito que as pessoas que vêm aqui também não saibam”, afirma.

O público é variado. Os que preferem atividades físicas acompanham orientações de professores da rede municipal, que dão aulas de ginástica das 7 às 11 horas. Há, ainda, quem prefira organizar um churrasco com amigos e parentes. Para usar os quiosques e as churrasqueiras gratuitamente, é necessário fazer reserva no Departamento de Administração Regional dos Morros.

No local, há também um deck para pesca e uma ponte de acesso a um trecho preservado da Mata Atlântica, próprio para caminhadas. O estudante Dylan Miranda Martins, de 12 anos, mora em São Bernardo do Campo, mas não dispensa dias de férias e feriados na Lagoa da Saudade. É ele quem leva o pai, o vendedor Dênis Alves Miranda, e o avô, o aposentado Bartolomeu Miranda, ao local.

“Eu venho para trazê-lo, mas gosto do sossego e da tranquilidade do local. Não sabia desta data”, afirma o pai. O avô é o responsável pelas iscas e varas. “Usamos milho e alguns tipos de massa, mas o que falta aqui é peixe”, lamenta.

Segundo relatos de moradores das proximidades, a lagoa foi habitat de três jacarés, que já foram removidos. Hoje, os visitantes mais assíduos são marrecos e garças. Os peixes, que vez por outra aparecem por lá, costumam ser tilápias e traíras.