No alto do morro, hoje é dia da Lagoa da Saudade

Os frequentadores da Lagoa da Saudade, no Morro da Nova Cintra, têm mais um motivo para comemorar. Desde 18 de maio, os segundos domingos do mês de junho são reservados para a atração, que tem mais de 200 metros quadrados e dispõe de playground e quiosques com churrasqueiras. Hoje, porém, no primeiro Dia da Lagoa da Saudade, poucas pessoas sabem da data comemorativa.

A lagoa é ponto de encontro de moradores do morro e de pessoas que praticam atividades físicas ou preferem somente pescar e apreciar a paisagem. A vista já é bem diferente por causa das construções de empreendimentos imobiliários na região, antes composta apenas por casas.

A comemoração foi instituída pelo prefeito João Paulo Papa (PMDB), após aprovação da Câmara Municipal, na sessão de 26 de abril. A nova data não é conhecida pelas pessoas que passam pela lagoa. A guarda municipal Mayara de Morais Soares é responsável pela segurança do local durante as manhãs. “Não sabia da data, e acredito que as pessoas que vêm aqui também não saibam”, afirma.

O público é variado. Os que preferem atividades físicas acompanham orientações de professores da rede municipal, que dão aulas de ginástica das 7 às 11 horas. Há, ainda, quem prefira organizar um churrasco com amigos e parentes. Para usar os quiosques e as churrasqueiras gratuitamente, é necessário fazer reserva no Departamento de Administração Regional dos Morros.

No local, há também um deck para pesca e uma ponte de acesso a um trecho preservado da Mata Atlântica, próprio para caminhadas. O estudante Dylan Miranda Martins, de 12 anos, mora em São Bernardo do Campo, mas não dispensa dias de férias e feriados na Lagoa da Saudade. É ele quem leva o pai, o vendedor Dênis Alves Miranda, e o avô, o aposentado Bartolomeu Miranda, ao local.

“Eu venho para trazê-lo, mas gosto do sossego e da tranquilidade do local. Não sabia desta data”, afirma o pai. O avô é o responsável pelas iscas e varas. “Usamos milho e alguns tipos de massa, mas o que falta aqui é peixe”, lamenta.

Segundo relatos de moradores das proximidades, a lagoa foi habitat de três jacarés, que já foram removidos. Hoje, os visitantes mais assíduos são marrecos e garças. Os peixes, que vez por outra aparecem por lá, costumam ser tilápias e traíras.

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