
O Projeto Albatroz comemora os seus 21 anos com show de um dos mais renomados músicos brasileiros: Lenine que, no dia 30 de novembro (sexta-feira) se apresenta no Teatro Municipal Coliseu, em Santos (SP), às 21h. O show faz parte da turnê “Chão” e já foi visto em mais de 20 cidades brasileiras, passando também por Chile, Argentina e Uruguai, além de cidades europeias como Paris, Milão e Toulose.
“Lenine, além de ser um grande músico, é também reconhecido pelo apoio a organizações que atuam na área de conservação do meio ambiente. Assim, é uma grande honra celebrar os 21 anos do Projeto Albatroz com a promoção do seu show”, comenta Tatiana Neves, coordenadora geral da organização.
Produzido e tocado por Bruno Giorgi, JR Tostoi e Lenine (esse último também assina a direção musical do espetáculo), “Chão” é o décimo álbum da carreira do músico. O cenário, criado por Paulo Pederneiras, diretor de arte do espetáculo, é ambientado em tons de vermelho, que ocupam apenas o chão da caixa cênica, em contraste com o entorno totalmente negro. Três lâmpadas, uma sobre cada um dos músicos, completam o cenário.
Numa evidente opção estética – instigada pelo canto de um pássaro, que invadiu a gravação de uma das faixas – o trabalho revela-se “eletrônico, orgânico e concreto”, com dez músicas inéditas, imersas na delicada intimidade de ruídos sem edição.
“No início, havia apenas a palavra e meu principal significado de chão: tudo aquilo que me sustenta. Chão, quase onomatopeia do andar – que soa nasal, reverbera no corpo todo. É pessoal, passional e intransferível” – conta Lenine, explicando como surgiu a inspiração para o nome do disco e, consequentemente, da turnê.
Comemoração. Neste ano, o Projeto Albatroz já realizou outros eventos comemorativos aos seus 21 anos. Entre eles, o lançamento da Exposição de Fotos “Projeto Albatroz: Conservando a Biodiversidade Marinha”, na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos (SP). A Exposição apresenta 16 fotos que mostram a interação de albatrozes e petréis com a pesca, além de imagens que retratam a beleza dessas aves oceânicas. Desde outubro, a Exposição de Fotos está em cartaz na base do Projeto Tamar em Ubatuba (SP), onde fica até o final de novembro. Em seguida, será exposta no foyer do Teatro Coliseu, na noite de realização do show “Chão”.
Projeto. Criado em 1991 em Santos (SP), o Projeto Albatroz é uma organização da sociedade civil que tem como objetivo proteger albatrozes e petréis, aves oceânicas ameaçadas de extinção, ao mesmo tempo que colabora com a conservação da biodiversidade marinha. Para tanto, desenvolve ações de educação ambiental junto aos pescadores e ao público em geral, além de realizar pesquisas para subsidiar políticas públicas de conservação.
O Projeto é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental, e tem o apoio da Royal Society for Protection of Birds (RSPB), da Birdlife International, do programa Albatross Task Force (ATF), da Save Brasil e do Ministério da Pesca e Aquicultura, além da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do seu Instituto Estadual de Meio Ambiente.
Espécies ameaçadas. Das 22 espécies de albatrozes que constam da Lista Vermelha da União para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), 17 estão ameaçadas de extinção em algum nível. No Brasil, das espécies de albatrozes que interagem com a pesca de espinhel pelágico, seis estão na lista nacional de espécies ameaçadas e são consideradas como parte da fauna brasileira. Duas espécies de petréis (ou pardelas) também fazem parte da fauna brasileira e da lista nacional e internacional de espécies ameaçadas. Os petréis integram a ordem Procellariiformes, a mesma dos albatrozes, e sua conservação também faz parte do trabalho do Projeto Albatroz.
A principal causa de ameaça de extinção dessas aves é a sua captura não intencional pelos barcos de pesca de espinhel pelágico. Ao serem atraídas pelas iscas lançadas, como lulas ou sardinhas, ficam presas nos anzóis e morrem afogadas.
Albatrozes e petréis vivem em alto-mar durante todo ano, indo para ilhas distantes apenas para se reproduzirem, e destacam-se pelo alto grau de especialização a esse estilo de vida.
Lenine – Chão
Dia: 30 de novembro de 2012
Horário: Sexta 21h.
Preço: R$ 30,00 a R$ 60,00
Ingressos: Compre Ingressos
Classificação Livre
Teatro Coliseu
Rua Amador Bueno, 237
Centro – Santos
(13) 4062 0016
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