A programação do Sesc Santos para a próxima semana inclui vários programas, começando com o projeto Palavra Viva, no dia 19 (quarta-feira), um encontro entre escritores, poetas e editores independentes. E ainda show do Guaçatom no sábado, e contação de história inspirada na obra de Manoel de Barros, sábado e domingo.
O projeto Palavra Viva, organizado pelo poeta, editor e crítico Ademir Demarchi, inclui debate sobre o panorama da produção literária no Litoral e projetos que possibilitam a difusão da literatura, além de lançamentos de livros.
Musical
No sábado, dia 22, às 18h30, o grupo Guatom apresenta o espetáculo Pique! Guaçatom Em Tempo de Festa, apresentando músicas de seu segundo CD, recheado de composições de Edu Lobo, Guerra Peixe, Braguinha, Hermeto Paschoal, Carlos Malta, além de Ernesto Nazareth, Jackson do Pandeiro e Sinhô. O grupo toca os mais diferentes instrumentos, entre eles o vibafone, metalofone, clarinetes, flautas transversais e objetos sonoros com material reciclável. O grupo musical é formado por 21 adolescentes e crianças da comunidade de Caucaia do Alto (Cotia).
Para crianças
No sábado e domingo, o grupo Movimento da Hora do Conto realiza duas sessões de contação de histórias baseadas no universo do poeta Manoel de Barros. Ainda no sábado, dia 22, às 17h30, na Toca, é a vez de Palavra Brinquedo, uma viagem ao Pantanal em que o público conhecerá Maneco, um boneco articulado que sai de sua caixa apelidada de Lugar de Ser Inútil, mesmo nome dado pelo poeta ao quarto onde escreve. O boneco fala um pouco sobre sua infância, a vida na fazenda e recita alguns dos poemas de Barros.
No domingo, no mesmo horário, também na Toca, a sessão de contação de histórias traz Fazedor de Amanhecer, em que dois contadores de histórias e um violeiro conversam poemas de Manoel de Barros com o público, permeados pelo desobjeto, um carrinho de madeira puxado por uma corda (diz que era puxado por dois bois), contendo imagens do Pantanal e poemas do autor. E pra quem gosta de invenção, objetos poéticos como um abridor de amanhecer, um alicate cremoso, uma fivela de prender silêncios.
A Tribuna