Santos volta ao cenário do beach soccer com Copa América e Copa das Nações

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Santos, vai abrir o calendário de Beach Soccer da temporada 2013. Após 18 anos, a cidade santista volta a receber a Copa América, de 18 a 20 de janeiro, e depois, no final de semana seguinte, de 25 a 27 de janeiro, a Copa das Nações.

A Seleção Brasileira já está convocada pelo técnico Júnior Negão, que chamou 25 jogadores para os treinamentos que começam na manhã desta sexta-feira, na praia do Leme, no Rio de Janeiro. Negão define os 12 jogadores para a Copa América e Copa das Nações dias antes da viagem a Santos.

Na Copa América, o Brasil vai em busca do nono título. Campeã em 2012, 2003, 1999, 98, 97, 96, 95 e 94, a Seleção Brasileira disputará o título em Santos com Argentina, México e Estados Unidos. As equipes se enfrentarão entre si em um único grupo e a campeã será aquela que somar mais pontos. No ano passado, no Rio Quente Resorts, em Goiás, os brasileiros conquistaram o octacampeonato ao baterem os mexicanos por 4 a 3.

Já a Copa das Nações terá sua segunda edição em Santos. A primeira foi disputada no Guarujá (SP), em 2007, com vitória da Seleção Brasileira sobre a França por 9 a 2. Este ano, o Brasil terá como adversários as seleções da Suíça (vice-campeã mundial em 2009) e Itália (vice-campeã mundial em 2008). A terceira seleção na Copa das Nações será a estrangeira melhor colocada da Copa América. O sistema de disputa será o mesmo da Copa América.

Globo Esporte

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Turistas aproveitam praia no primeiro dia ensolarado de 2013

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No primeiro dia ensolarado de 2013, o destino parecia ser um só para quem ficou em Santos: praia. O desafio era escolher o que fazer para aproveitar o bom tempo. Beach tennis, esportes náuticos, ciclovias e passeio de escuna eram algumas das opções mais procuradas por turistas e moradores.

Teve gente que resolveu encarar uma aula stand up paddle pela primeira vez e surpreendeu até o professor. A dentista Solange Marinho, de São Paulo, veio de um passeio em Bertioga e estava em Santos desde sexta-feira, quando – apesar da chuva – assistiu a algumas pessoas praticando o esporte. No sábado de sol, resolveu alugar uma para aprender o esporte.
O professor de stand up Ricardo Coimbra Martins elogiou o equilíbrio da moça. “Ela nunca tinha subido na prancha. E olha que o mar ainda está agitado hoje.”

Vinda de Americana e Piracicaba, a família Mazzonatto descansava debaixo dos guarda-sóis próximos ao Canal 3. O professor aposentado Sérgio Francisco estava acompanhado do filho, da nora e dos três netos e disse que a orla de Santos está bem equipada. “Estamos aqui desde quarta-feira e não faltaram coisas para fazer, mesmo com a chuva. Hoje, com este sol, vamos ficar por aqui. Podemos comer um camarãozinho e tomar uma cervejinha nos quiosques.”

Um pouco mais adiante, no Point dos Coqueiros, uma turma mais agitada mudava a paisagem com a instalação de redes para prática de beach tennis – esporte surgido há 20 anos na Itália e que está virando febre em Santos, segundo Sueli Maluza, presidente da Associação Santista de Beach Tennis (ASBT), que reúne quase 400 jogadores associados.

“Este é um esporte de inclusão social, pois qualquer pessoa pode praticar. Não importa a idade”, disse Sueli. De fato, o professor de Educação Física Plácido Russo Júnior, de Araraquara, aguardava os três filhos e a mulher para jogar. “O tempo está ótimo e vamos passar o dia jogando”, disse Júnior.

O casal Adilson Soares e Elisângela Gonçalves, de São Paulo, tinha acabado de retornar com a família de um passeio de escuna de uma hora e meia pela baía de Santos e parou na Ponta da Praia para observar as embarcações. “Gostamos muito do passeio e agora estamos olhando os cruzeiros chegando e saindo do porto”, disse Adilson.

A ciclovia foi outro espaço disputado na orla. As bicicletas públicas do projeto Bike Santos não paravam nos terminais e o casal Simone Lara e Marcelo pedalava havia duas horas pela orla. “É muito mais prático e seguro alugar as bicicletas”, disse Simone.

A Tribuna

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Sede da Prefeitura de Santos abre suas portas a todos os públicos

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Muitos santistas nunca entraram no prédio que representa sua cidadania, o Palácio José Bonifácio. E estão perdendo a oportunidade de conhecer um pedaço da trajetória do Município e, por conse-quência, de sua própria história. Mas existe uma opção para rever este erro: passeios monitorados pela sede da Prefeitura, que acontecem gratuitamente, a cada meia hora das 11h às 17h dos sábados, domingos e feriados.

Trata-se de um belo exemplar do ecletismo. Um monumento inaugurado no centenário da emancipação de Santos da condição de povoado à de cidade, em 26 de janeiro de 1939. Segundo o guia Eric Iozzi, sua construção demorou dois anos, mas a obtenção do terreno, décadas.

A entrada é adornada por duas estátuas de grandes proporções. Ao lado esquerdo da escadaria, o deus do Comércio, Hermes, repousa sobre um muro. No outro, Minerva, exibe formas voluptuosas e elegantes. Em sua mão, a chama que representa a sabedoria dá o referencial para os visitantes.

Os portões são europeus – provavelmente ingleses – e trazem, como muitos dos prédios da Cidade, sinais de sua principal riqueza, o café, eternizado em aço. No saguão de entrada, um belo ambiente revestido de mármore português e italiano, duas estátuas em bronze recebem os visitantes: um bandeirante e um religioso. Acima, no primeiro patamar das escadas envolventes, observa tudo o Patrono da Independência, José Bonifácio.

O passeio segue pelo primeiro andar do prédio, um local que passa por um caminho que, até a pouco tempo, unia dois poderes políticos: Executivo e o Legislativo. À direita das escadas, portas de vidro dão acesso às antigas dependências da Câmara Municipal e seu salão nobre, batizado de Princesa Isabel. Ali, em uma sala com formato elíptico, com inclinação de anfiteatro e balcão superior, eram discutidas até 2010 as leis que alteraram história e rotinas locais.

Outro ponto do Paço Municipal que chama a atenção é o salão Esmeraldo Tarquínio, construído com intenção de homenagear a sala dos espelhos do Palácio de Versalhes, sede da antiga realeza francesa. É um ambiente que se impõe pela beleza e riqueza de detalhes e ornamentos. Os lustres (como o salão Princesa Isabel) são de cristal Bacarat. O piso é feito em marchetaria de madeiras nobres e os detalhes, espelhos, cadeiras e mesas usam o dourado como tema. A técnica de douração naquele tempo usava o suprimento de pó de ouro para que as dobras do mobiliário recebessem o dourado que ainda hoje o caracteriza.

É uma dica de lazer em que a beleza chega aos últimos detalhes. Moradores e turistas podem fazer o passeio, marcado pela viagem por quase 74 anos de história.

 

A Tribuna

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