No primeiro dia ensolarado de 2013, o destino parecia ser um só para quem ficou em Santos: praia. O desafio era escolher o que fazer para aproveitar o bom tempo. Beach tennis, esportes náuticos, ciclovias e passeio de escuna eram algumas das opções mais procuradas por turistas e moradores.
Teve gente que resolveu encarar uma aula stand up paddle pela primeira vez e surpreendeu até o professor. A dentista Solange Marinho, de São Paulo, veio de um passeio em Bertioga e estava em Santos desde sexta-feira, quando – apesar da chuva – assistiu a algumas pessoas praticando o esporte. No sábado de sol, resolveu alugar uma para aprender o esporte.
O professor de stand up Ricardo Coimbra Martins elogiou o equilíbrio da moça. “Ela nunca tinha subido na prancha. E olha que o mar ainda está agitado hoje.”
Vinda de Americana e Piracicaba, a família Mazzonatto descansava debaixo dos guarda-sóis próximos ao Canal 3. O professor aposentado Sérgio Francisco estava acompanhado do filho, da nora e dos três netos e disse que a orla de Santos está bem equipada. “Estamos aqui desde quarta-feira e não faltaram coisas para fazer, mesmo com a chuva. Hoje, com este sol, vamos ficar por aqui. Podemos comer um camarãozinho e tomar uma cervejinha nos quiosques.”
Um pouco mais adiante, no Point dos Coqueiros, uma turma mais agitada mudava a paisagem com a instalação de redes para prática de beach tennis – esporte surgido há 20 anos na Itália e que está virando febre em Santos, segundo Sueli Maluza, presidente da Associação Santista de Beach Tennis (ASBT), que reúne quase 400 jogadores associados.
“Este é um esporte de inclusão social, pois qualquer pessoa pode praticar. Não importa a idade”, disse Sueli. De fato, o professor de Educação Física Plácido Russo Júnior, de Araraquara, aguardava os três filhos e a mulher para jogar. “O tempo está ótimo e vamos passar o dia jogando”, disse Júnior.
O casal Adilson Soares e Elisângela Gonçalves, de São Paulo, tinha acabado de retornar com a família de um passeio de escuna de uma hora e meia pela baía de Santos e parou na Ponta da Praia para observar as embarcações. “Gostamos muito do passeio e agora estamos olhando os cruzeiros chegando e saindo do porto”, disse Adilson.
A ciclovia foi outro espaço disputado na orla. As bicicletas públicas do projeto Bike Santos não paravam nos terminais e o casal Simone Lara e Marcelo pedalava havia duas horas pela orla. “É muito mais prático e seguro alugar as bicicletas”, disse Simone.
A Tribuna