Serviços de restauro preparam o Pantheon para os 250 anos de José Bonifácio

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Local que preserva a memória e exalta o valor histórico de José Bonifácio, o Pantheon dos Andradas (praça Barão do Rio Branco s/n°, no Centro Histórico) está sendo preparado para celebrar os 250 anos de nascimento do Patriarca da Independência, comemorado em 13 de junho.

Uma equipe de técnicos da Secult (Secretaria de Cultura) e alunos da Oficina Escola (parceria entre secretarias de Educação e de Planejamento) trabalha na limpeza de oito painéis de bronze do espaço. Lixas e esponjas abrasivas são utilizadas para deixar as placas com seu aspecto original. O trabalho é feito sem a utilização de produtos químicos.

Quando concluído, será possível ver detalhes das cenas esculpidas que retratam passagens marcantes da história do Brasil. A equipe é coordenada pelo escultor e restaurador Luis Garcia Jorge. Outro grupo trabalha na reposição de vitrais e manutenção das portas de vidro.

O Pantheon foi inaugurado em 7 de setembro de 1923 e abriga as cinzas de José Bonifácio e dos seus irmãos Antonio Carlos e Martim Francisco, além do padre Patrício Manuel. Abre de terça a sexta, das 10h às 17h; e nos finais de semana e feriados, das 11h às 17h. Ingresso livre.

Influente

Filósofo, advogado, professor, intelectual, naturalista e cientista. José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) atuou em todas essas áreas e se destacou como figura estratégica na Independência do Brasil, em 1822. Nasceu em Santos, onde viveu até os primeiros anos da adolescência. Também morou em Portugal e França.

Entre as funções políticas e militares, atuava como pesquisador de minérios, viajando por diversos países europeus. Aos 56 anos, retornou à terra natal. Teve papel influente no governo de dom Pedro I e foi tutor de dom Pedro II. Morreu em Niterói (RJ), em 1838.

Patrimônio arquitetônico, Casa da Frontaria Azulejada será revitalizada

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O Espaço Cultural Casa da Frontaria Azulejada, no Centro Histórico, será revitalizado pela prefeitura. A obra é um dos 11 projetos do município que contarão com recursos do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Turismo, e receberá investimento de R$ 2,5 milhões. O projeto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano prevê a restauração interna e externa, substituição da cobertura e construção de mezanino com auditório para 120 pessoas.

A previsão é que a intervenção comece a ser executada no segundo semestre deste ano. “A finalidade é a preservação deste patrimônio histórico e melhor abrigar os eventos culturais”, destaca a presidente da Fundação Arquivo e Memória de Santos (entidade responsável pelo imóvel), Vera Raphaelli.

O prédio da Frontaria funciona desde o final de 2007 como espaço cultural. Construído em 1865 para residência e armazém do comendador português Manoel Joaquim Ferreira Netto, é uma das mais significativas obras arquitetônicas de Santos e se destaca pela fachada composta por azulejos portugueses em alto-relevo, sendo tombado pelos órgãos de defesa de patrimônio municipal (Condepasa), estadual (Condephaat) e federal (Iphan).

Fachada da prefeitura segue em restauração

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A fachada do Palácio José Bonifácio está sendo totalmente recuperada. As obras de restauração iniciadas em junho já alcançam cerca de 50% do programado, de acordo com estimativa da Siedi (Secretaria Municipal de Infra-estrutura e Edificações), responsável pela supervisão dos serviços no prédio da prefeitura.

“Temos várias frentes trabalhando ao mesmo tempo. Estamos atuando no restauro da massa raspada da fachada, nas caixilhas de madeira e na total recuperação do telhado. A estrutura de madeira está sendo substituída por ferro e as telhas são novas, de barro, como era originalmente”, detalha o arquiteto Ronald do Couto Santos, da Siedi. Há cerca de 30 funcionários atuando. Depois da recuperação, o prédio, inaugurado em 1939, será lavado e receberá aplicação de hidrofulgante (uma espécie de impermeabilizante).

O investimento é de R$ 3,2 milhões, com recursos do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias. A previsão é de que a obra seja concluída em março. Neste ano também foi concluída a modernização dos quatro elevadores da prefeitura, realizada com recursos próprios, da ordem de R$ 755 mil.
 

Palácio Saturnino de Brito abre para visitação noturna

A partir deste mês de setembro, o Palácio Saturnino de Brito estará aberto para visitação noturna, das 18h às 21h30. Serão dois dias de visitação por mês até dezembro.

Junto com a Bolsa do Café, local que abriga toda a história do café em Santos, a primeira visita deste mês ocorre nesta quinta-feira, com estudantes do curso de Turismo da Escola Técnica (ETEC) Aristóteles Ferreira, que divididos em duas turmas, visitam o local às 19h30 e às 20h30, acompanhados por guias bilíngues e entrada gratuita. A próxima visita ocorre no dia 27 deste mês. Em outubro, nos dias 11 e 25; em novembro, 8 e 22; e em dezembro, dias 6 e 13.

Interessados devem agendar as visitas pelo telefone (13) 3201-2657 ou por e-mail:comunicação_rs@sabesp.com.br.

O local, que é uma das paradas do circuito do Bonde Histórico de Santos, concentra ainda o acervo do saneamento, com objetos utilizados pelo engenheiro Francisco Rodrigues Saturnino de Brito e plantas históricas da implantação do saneamento na região, todos abertos à visitação.

Além disso, da sua grande porta de entrada, em ferro batido, a visão é grandiosa: uma escadaria em mármore nacional emoldura um imponente vitral multicolorido, que retrata a escalada da Serra do Mar pelos Bandeirantes. Esta é a primeira impressão que o visitante tem do Palácio Saturnino de Brito. A beleza do prédio, construído em 1936, se integra perfeitamente à paisagem do Centro Histórico de Santos, onde está localizado.

Outra atração é a Sala de Fotos, com imagens da construção dos canais de drenagem, da Ponte Pênsil, do Emissário de Itaipu, do Sistema de Abastecimento de Água da antiga empresa City Of Santos, de equipamentos tombados como a Centenária Usina Terminal situada na Estação de Precondicionamento de Esgotos no José Menino e a Estação Elevatória de Esgoto localizada na área portuária, além de instrumentos de desenho e hidrômetros antigos.

O acervo abre de terça a domingo, das 11h às 17h, com entrada gratuita e guias bilíngues. O Palácio Saturnino de Brito fica na Avenida São Francisco, 128, Centro Histórico de Santos.

A Tribuna

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Foco de investidores, Centro Histórico faz aniversário nesta quinta-feir

Celebrado nesta quinta-feira (16), o aniversário do Centro Histórico, cuja data foi instituída pela lei 1.891, de 2000, é marcado por mudanças de cenário com revitalização dos patrimônios públicos, retorno de empresários e aquecimento do comércio e turismo. Formada pelos bairros do Centro, Valongo, Vila Nova, Paquetá, Vila Mathias e o Bairro Chinês, a região já recebeu R$ 194 milhões em investimentos, entre 2003 e 2011, dos poderes públicos municipal, estadual e federal e da iniciativa privada.

É no Valongo, conhecido por reunir a antiga Estação Ferroviária e o Santuário Santo Antônio do Valongo, que está concentrado o maior volume de novos investimentos. Numa área de 25 mil m², do Largo Marquês de Monte Alegre, está sendo construída a sede da Unidade de Exploração e Produção de Gás e Petróleo da Bacia de Santos, da Petrobras. Serão três torres para mais de 6.000 funcionários, com a primeira fase do empreendimento prevista para terminar em 2013.

Em fase mais adiantada está a construção do Museu Pelé, projeto da prefeitura, considerado promessa de fortalecimento do turismo internacional. É erguido em antiga edificação, de 1865, que foi sede da Câmara e prefeitura, para abrigar objetos pessoais, fotos, filmes e troféus do Rei Pelé.

A mais recente atração fica em frente, na Estação do Valongo – sede da Secretaria de Turismo, com o Estação Bistrô, fruto de convênio da prefeitura com Sociedade Visconde de São Leopoldo e UniSantos. Trata-se do primeiro restaurante-escola do litoral, com participação de jovens desempregados ou em situação de risco.

Próximo dali será implementado o “Porto Valongo Santos”, outro importante projeto municipal, que prevê revitalização dos armazéns 1 ao 8, com complexo turístico, náutico, cultural e empresarial. Já na confluência das ruas Marquês de Herval e Cristiano Otoni será construído o primeiro Complexo Comercial e Hoteleiro do Valongo, com duas torres de 21 pavimentos.

No Centro, outro empreendimento comercial mudará a paisagem urbana da rua João Pessoa, impulsionando a revitalização do local. Com previsão de receber cerca de 5.000 pessoas por dia, o Tribuna Square abrigará estúdios, redação e os veículos da TV Tribuna.

Alegra Centro – A expansão se deve aos investimentos da prefeitura iniciados em 2000 e ao programa “Alegra Centro”, criado em 2003, que visa o desenvolvimento socioeconômico com isenções fiscais. Até 2011 foram atendidos 3.016 empresários, e as atividades na região central são ligadas à gastronomia e ao entretenimento, além de escritórios voltados, principalmente, para setor portuário.

Nesse processo, a prefeitura apostou também em projetos considerados fundamentais, como recuperação dos teatros Guarany e Coliseu, instalação do Poupatempo e ampliação da Linha Turística do Bonde.

Obras – Com o objetivo de oferecer melhor infraestrutura, conforto e segurança, a prefeitura vem realizando melhorias em diversas áreas da região. Entre os destaques, a recuperação do bulevar da Rua XV de Novembro, que recebeu novo piso, rede de drenagem, lixeiras, bancos, monumento em homenagem aos corretores de café e colocação da estrutura para passagem de fibra ótica e monitoramento.

Estão em andamento a reurbanização da rua Amador Bueno; restauro das fachadas e telhado do Palácio José Bonifácio (sede da prefeitura) e manutenção do terminal de passageiros da catraia, como parte das melhorias no entorno do Mercado Municipal. No cronograma está prevista a reurbanização da rua João Pessoa, entre outras ruas e calçadas.

Bairro novo – Com a atualização das leis complementares de Uso e Ocupação do Solo das áreas insular e continental, Santos possui 69 bairros, sendo o mais novo o Chinês, delimitado pelas ruas Visconde de Embaré, São Bento e Visconde de São Leopoldo. A criação do novo bairro resgata a memória de quem residiu nesse local.

 

Boqnews

 

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Livro sobre a Casa da Frontaria Azulejada é digitalizado pela Fams

‘Casa de Frontaria Azulejada: um edifício para um arquivo’, do arquiteto Nelson Santos Dias, coordenador do Setor de Documentos Cartográficos do Arquivo Permanente, é o novo livro digitalizado pela Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos), que está disponível no sitewww.fundasantos.org.br. A digitalização de livros é mais um serviço da Fams com objetivo de ampliar o acesso dos santistas a informações sobre o município.

Iniciada reurbanização do bulevar da Rua XV de Novembro

Um dos espaços mais charmosos do Centro Histórico ganhará nova estrutura e visual mais atrativo. A prefeitura iniciou na semana passada a reurbanização do bulevar da Rua XV de Novembro. O calçadão de 782 metros quadrados entre as ruas Frei Gaspar e do Comércio ganhará novo piso, em granito antiderrapante e mosaico português nas laterais. O trecho, que concentra escritórios, restaurantes, bares e cafés, também se constitui como um dos pontos mais procurados por turistas fora da orla.

O projeto, elaborado pela Secretaria de Infraestrutura e Edificações, inclui também execução de nova rede de drenagem, instalação de lixeiras, bancos e de monumento em homenagem aos corretores de café, esculpido pelo artista já falecido, Daniel Gonzalez. Às melhorias se somam, também, colocação da estrutura para passagem de fibra ótica e monitoramento.

A área central do calçadão está interditada para retirada do piso atual e início dos trabalhos de drenagem. Enquanto isso, o fluxo de pedestres ocorre nas laterais da rua. Em uma segunda etapa, a parte central será liberada para circulação, enquanto os trabalhos serão feitos nas laterais.

A prefeitura também fará a manutenção da rede de iluminação no local. O custo da reurbanização é de R$ 244.490,88 e a obra deve ser concluída em três meses.

8ª Caminhada Histórica pelo Centro de Santos – Fotos

Bulevar da Rua XV será recuperado

A prefeitura vai revitalizar o bulevar da Rua XV de Novembro, no Centro Histórico. O edital de abertura de concorrência para contratação da empresa que realizará os serviços foi publicado no último dia 27, no Diário Oficial de Santos.

A área, no calçadão entre as ruas Frei Gaspar e do Comércio, tem 782 metros quadrados, e concentra restaurantes, bares, cafés e escritórios. O projeto elabora pela Siedi (secretaria de Infraestrutura e Edificações) mantém as características da via e a harmonia com a região.

A obra consiste na construção de novo piso, criado especialmente para o local, em granito antiderrapante e mosaico português nas cores preto e branco visando à segurança e acessibilidade de pedestres.

O sistema de drenagem será recuperado. As águas pluviais serão captadas por um sistema de canaletas de concreto, que serão instaladas em toda a extensão da rua.

Estão previstas ainda instalação de oito bancos de madeira tratada contra fungos e umidade e dez lixeiras em estilo colonial. A previsão de início das obras é entre dezembro deste ano e o início de 2012, com duração de três meses. O investimento é de R$ 268.898.44.

 
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Bonde Baleia está novinho para a temporada de verão

Novinho em folha. É assim que está o bonde Baleia, após um período de 45 dias sob cuidados na garagem da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), no Valongo. Pronto para voltar às ruas até o final da próxima semana, ele é uma das atrações turísticas para a temporada de verão que se aproxima.

Enquanto esteve fora de circulação, o trabalho no Baleia, não se limitou à manutenção. Três funcionários da CET conseguiram deixar o bonde com o acabamento original, exatamente como em 2002, quando passou integrar a linha turística, com a nomenclatura de ‘camarão’.

“Por conta própria, eles tiveram a iniciativa de revitalizar a parte interna. A princípio, só iriam lixar o assoalho para retirar os produtos químicos aplicados ao longo dos anos. Em seguida, fizeram a parte lateral do bonde e os bancos. Ficou espetacular”, elogiou Marcos Rogério Nascimento, gerente de manutenção da CET.

Os bancos foram lixados até que se chegasse à madeira de cedro-rosa na cor original, algo inconcebível anteriormente com as diversas camadas de verniz e óleo de peroba. A restauração interna do ‘Baleia’ foi feita pelo carpinteiro Antonio Rocha e os pintores Edmilson dos Santos e Maria Aparecida Alves de Carvalho.

“O que demorou mais foram os bancos, porque tivemos que desmontar peça por peça. Nas laterais fizemos tudo a mão”, conta Maria Aparecida. “Quando começamos a raspar, enchemos pelo menos cinco sacos de supermercado só de cera que estava acumulada no assoalho. A beleza desse bonde estava escondida por baixo do verniz”, afirma Antonio Carlos. “Fomos tirando a madeira uma por uma. Vimos que ficou bom e decidimos continuar até onde desse”, relembra Edmilson.

Paralelamente à restauração, o Baleia passou por manutenção que envolveu inspeção na parte de segurança, substituição de rodas, sistema de freios, rolamentos, suporte de carroceria e barra de fixação do truque na carroceria, além da troca de motor.

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Outeiro de Santa Catarina terá obras de acessibilidade


Importante marco da história de Santos, o Outeiro de Santa Catarina se tornará acessível a todos os visitantes. Até o final deste ano, serão iniciadas as obras de acessibilidade no ponto turístico, com instalação de elevador, plataforma elevatória, rampas de acesso e adaptações em sanitários.

O projeto é da Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos) com verba de R$ 250 mil proveniente do Condesb (Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista). A obra deve durar seis meses.

A casa de dois pavimentos ocupada também pela Fams foi construída sobre um bloco de rocha. Hoje, o acesso ao andar superior é feito por escadas. “Com as obras, o número de visitas, que já está crescendo, tende a aumentar”, diz o diretor-presidente da Fams, José Manuel Costa Alves. No mês passado, o local recebeu 1.200 estudantes da região e da capital, além dos visitantes diários.

Aprovada pelo Condepasa (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos), a reforma não vai alterar o visual externo da construção.

O Outeiro de Santa Catarina é o marco da fundação da Vila de Santos. No século 16, Luis Góis e sua mulher ergueram no local a Capela de Santa Catarina de Alexandria, junto à qual foi construída, em 1543, a primeira Santa Casa do país.

O endereço é Rua Visconde do Rio Branco 48, Centro Histórico. Funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h; e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h. Entrada gratuita.

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‘Jazz na Praça’ é nova atração no Centro Histórico

Que tal sentir novos sons, que fazem sucesso e divulgam internacionalmente a cidade norte-americana de São Francisco (EUA), em pleno Centro Histórico de Santos? Trata-se do Jazz na Praça, projeto a ser inaugurado neste domingo (23), pela Setur (Secretaria de Turismo) e pelos restaurantes Quinta da XV e Cais da Ribeira – o lançamento estava marcado para o dia 16, mas foi adiado devido à chuva.

 


A programação, que substitui o Música no Bonde, começa às 11h na Praça Mauá, com o saxofonista Maurício Fernandes e Quarteto, que se apresentarão até às 15h, nas imediações da Estação Buck Jones, ponto de partida do elétrico. O Jazz na Praça será realizado, a princípio, uma vez por mês.

Ao optar pelo jazz, José Paiva, proprietário dos restaurantes, inspirou-se em São Francisco, onde o estilo é apresentado nas ruas, tornando-se grande atrativo turístico.

Há 20 anos na estrada, Maurício Fernandes apresentará, junto com o quarteto, peças dos anos de 1940 a 1960. “Como o público de jazz é restrito, a intenção é justamente formar nova plateia e apresentar o que não toca nas rádios”, disse o saxofonista.

Segundo o chefe do Departamento de Políticas e Produtos de Turismo da Setur, Marco Antônio Francisco, “o objetivo é não só entreter quem está na fila, mas também atrair mais gente para o centro aos domingos”.

Bonde
A linha turística funciona das 11h às 17h, em um passeio de 50 minutos, passando por cerca de 40 locais de interesse histórico e cultural. O embarque é feito na Estação Buck Jones (Praça Mauá).

A passagem custa R$ 5,00, mas o ingresso é livre para crianças de até cinco anos – há desconto de 50% para estudantes e professores com documento de identificação, e maiores de 60 anos.

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Símbolo do Centro Histórico de Santos, Cafeteria do Museu completa 10 anos

Comemoração será no dia 21 de setembro, a partir das 10h. Programação inclui exposição de imagens sobre os 10 anos da Cafeteria, música ao vivo, apresentação de latte art e a oportunidade de tirar seu próprio café na máquina de expresso.

Uma das cafeterias mais tradicionais da cidade de Santos completa uma década no dia 21 de setembro. Instalada no piso térreo do edifício da Bolsa Oficial de Café, a Cafeteria do Museu surgiu com a proposta de ser um estabelecimento modelo, exemplo de qualidade e variedade, e também de caráter didático, apresentando ao público diferentes regiões produtoras e etapas do mercado de café.

Dez anos depois, já se consolidou como referência e parada obrigatória para turistas e freqüentadores do Centro Histórico de Santos, recebendo, em média, 500 pessoas por dia. Para celebrar a data, o Museu do Café preparou a mostra “Uma história de sabores, aromas e prazer os 10 anos da Cafeteira do Museu”, com imagens e reproduções de documentos que lembram a primeira década do estabelecimento, além de programação especial gratuita durante todo o dia 21 de setembro.

Amostra “Uma história de sabores, aromas e prazer os 10 anos da Cafeteria do Museu” traz imagens da montagem do espaço da Cafeteria, fotos do dia da inauguração, reproduções de jornais da época, opiniões dos primeiros visitantes, plantas e outros documentos relacionados ao projeto do estabelecimento que se tornaria referência do Centro Histórico de Santos.

Amostra fica em cartaz até o dia 15 de outubro, no espaço da Cafeteria do Museu, com visitação gratuita.Já no dia 21 de setembro, a partir do meio dia, o músico Celso Lago recebe os visitantes do Museu do Café interpretando clássicos da MPB e do jazz. No mesmo horário, baristas da cafeteria realizam exibição de latte art, que consiste na técnica de decorar cafés e capuccinos com desenhos feitos com leite.

Complementando as atividades, entre 15h e 17h, quem for à Cafeteria poderá tirar seu próprio café na máquina de expresso. Um barista estará à disposição dos visitantes, orientando no manuseio do equipamento e dando dicas importantes para obtenção de um ótimo café.

Cafeteria do Museu em números


A Cafeteria do Museu recebe diariamente cerca de 500 visitantes que consomem, em média, 300 xícaras de café. Cada unidade servida traz 50 ml da bebida, sendo assim é possível estimar um consumo total da ordem de cinco mil litros de café anualmente. De acordo com as projeções do Museu do Café, o ano de 2010 deve registrar um total de mais de 100 mil xícaras de café vendidas. A venda do produto em grão ou moído também registra números significativos. Em 2009, a Cafeteria do Museu comercializou aproximadamente 5,5 toneladas de café. Com o aumento no consumo, registrado em levantamento parcial de 2010, a expectativa é que a venda deste ano supere sete toneladas.

Variedade e qualidade

Atualmente a Cafeteria do Museu disponibiliza aos clientes, para apreciar na hora ou levar para casa, os cafés Cerrado de Minas, Sul de Minas, Chapadão do Ferro, Blend da Cafeteria, Orgânico, Bourbon Amarelo Premium e Jacú Bird Coffee. Este último é o café mais caro e raro do Brasil, obtido com os grãos expelidos pelo pássaro Jacú, que se alimenta dos frutos do café. Os interessados também podem receber o café moído de sua preferência em casa, entrando em contato pelo e-mail: cafeteria@museudocafe.com.br.

Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos/SP – CEP: 11010-151
tel.: (13) 3213-1750 – museudocafe@museudocafe.com.br

A Cafeteria do Museu é premiada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) com o status Premium dentro de seu programa de abrangência nacional Círculo do Café de Qualidade, e foi eleita pela revista Veja, por três anos consecutivos (2007, 2008 e 2009), como a melhor cafeteria da Baixada Santista.
O Museu do Café é uma Organização Social ligada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. Seu horário de funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h, sempre com fechamento da bilheteria às 16h15. Os ingressos para visitação custam R$ 5, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia entrada. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado das 8h às 18h, e aos domingos entre 10h e 18h.

10 anos Cafeteria do Museu

Mostra “Uma história de sabores, aromas e prazer os 10 anos da Cafeteira do Museu”

Data: Até 15 de outubro de 2010

Horário: Segunda a sábado das 8h às 18h, domingo das 10h às 18h

Preço: Grátis

Local: Espaço Cafeteria do Museu

Endereço: Rua XV de Novembro, 95, Centro Histórico, Santos/SP

Música ao vivo e apresentação de latte art

Horário: 12h às 14h

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Bolsa do Café comemora 89 anos com catraca livre e atividades educativas


Hoje dia 7, o edifício da Bolsa Oficial de Café completa 89 anos. Para celebrar a data e lembrar a importância do prédio no período áureo da cafeicultura no Brasil, a equipe de ação educativa do Museu do Café (Rua XV de Novembro, 95) preparou programação especial com visita monitorada, jogos e desafios culturais para toda a família. As atividades serão realizadas entre 9 e 17 horas, todas com entrada franca.
O principal destaque do dia é a visita especial para famílias. Para este público a programação, além de visita monitorada, inclui jogos como quebra-cabeças, quiz, caça-detalhes, desafios de mímica e desenho, com a distribuição de brindes aos participantes. O objetivo da ação é promover a integração entre crianças e adultos, lançando mão de atividades lúdicas para reforçar os conhecimentos obtidos durante a visita. As atividades especiais para famílias acontecem às 10h, 12h, 14h e 16h e não necessitam de agendamento prévio.
Quem for ao Museu do Café amanhã 97) poderá conhecer a exposição de longa duração A trajetória do Café no Brasil. O passeio pela história começa com a chegada das primeiras mudas da planta ao País e passa pela profissionalização das plantações, ferrmanentas e da mão de obra. Fotografias, maquetes e painéis ajudam a contextualizar a riqueza trazida pelo café e o desenvolvimento impulsionado pela cafeicultura, como a expansão da malha ferroviária no Estado de São Paulo, por exemplo.
Outro destaque é a influência dos negócios do café no crescimento econômico da cidade de Santos, especialmente por meio do porto. Principal porta de entrada para os trabalhadores imigrantes e de escoamento da produção cafeeira, entre painéis e retratos históricos é possível acompanhar o desenvolvimento daquele que se consolidou como o maior porto da América Latina.
Outra opção é a recém inaugurada mostra temporária Qui si beve caffè. A exposição, em homenagem ao Momento Itália-Brasil, apresenta a influência italiana no Brasil sob o ponto de vista de uma paixão comum aos dois países: o café. A viagem no tempo começa com uma imagem do porto de Genova, principal porta de saída durante o período mais intenso da imigração italiana ao Brasil. Entre 1875 e 1901, mais de 1,5 milhão de italianos desembarcaram em terras brasileiras para trabalhar, principalmente, nas lavouras de café. A mostra, por meio de objetos e imagens, apresenta o panorama da situação econômica da Itália à época e a forte demanda por mão de obra nos cafezais do Brasil.
A exposição também se dedica a retratar a trajetória do hábito de consumo de café no Brasil. Utilizando objetos de várias épocas, a mostra passeia pelas transformações do tradicional cafezinho ao longo dos anos, contemplando ainda a revolução dos filtros de papel, o café solúvel, as cafeteiras italianas, até chegar às modernas máquinas de espresso caseiras. A relação entre os dois países tendo o café como fio condutor evolui até o panorama de suas sólidas relações na esfera comercial, com destaque para a grande representatividade do grão brasileiro no mercado italiano. Em 2010, o país europeu foi o terceiro principal destino da exportação nacional, com 2,78 milhões de sacas de 60 kg. Como um contraponto ao porto de Genova, de onde partiram primeiros imigrantes rumo ao Brasil, o fim da viagem se dá no porto de Trieste, a principal porta de entrada do grão brasileiro na Itália.
O horário de funcionamento é de segunda-feira a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h. Nos dias de visitação normal os ingressos custam R$ 5, estudantes e pessoas com mais de 60 anos pagam meia-entrada. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado das 8h às 18h, e aos domingos entre 10h e 18h.

 boqnews.com

Centro Histórico de Santos – Fotos







As riquezas do Centro Histórico

Dinamismo, efervescência, decadência, boêmia, história … É o Centro de Santos, uma espécie de centro gestor da administração, da economia e, mais recentemente, do entretenimento do município. A “cidade” – como os santistas costumam falar – é endereço da Prefeitura Municipal, da Câmara, do Fórum, da Alfândega, das principais repartições públicas nos três níveis de governo, de importantes empresas e de uma infinidade de prestadores de serviços, além de um comércio diversificado.

Isso sem falar dos edifícios projetados pela Petrobras no Valongo, de onde a estatal de petróleo e gás comandará os negócios do pré-sal. O primeiro prédio deverá ser inaugurado no final de 2013.

O movimento está aquecido pela melhora da economia do país, pelos investimentos no porto e pela expectativa com o pré-sal, mas o Centro de Santos  não é só negócios e trabalho. Há um lado decadente, motivo de críticas por seu aspecto de abandono, mas se a proposta é conhecer o lado atrativo do bairro basta uma caminhada por suas ruas de origem para se respirar história.

A memória da Cidade – e de muitos episódios do país – está registrada em casarões, fachadas, portais, mármores, gradis de ferro, postes de iluminação, máscaras, estátuas, pinturas em tela e afrescos, altares e túmulos. O Centro Histórico é um charme só, tanto que já serviu por várias vezes de cenário para novelas e filmes de época e desbancou os jardins da praia como local favorito para fotos de casamento.

Entre seus pontos turísticos estão igrejas seculares, como o Valongo, Carmo e Rosário, a Bolsa do Café e a rua XV de Novembro, a Casa de Frontaria Azulejada, o Monte Serrat, e o passeio de bonde, um dos programas mais procurados por turistas e santistas.

O bairro vem passando por processo de revitalização desde a criação do projeto Alegra Centro e, segundo a Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), 310 empresas foram abertas na região central entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010 – um aumento de 13,62% no total de estabelecimentos. Um dos resultados é a grande e diversificada rede de restaurantes abertos nos últimos anos, que estão transformando o lugar em um polo gastronômico.

E se de dia há a correria do trabalho, os restaurantes cheios no almoço, o vaivém de pessoas chegando ou deixando o Centro, de noite o bairro se transforma em point de baladas, com frequentadores de todas as idades e opções que vão do samba ao rock, música eletrônica, pop, além dos dois teatros históricos – Coliseu e Guarany -, em plena atividade cultural após ser restaurados. Há ou não há motivos para comemoração?

jornal da orla