O Santos lançou uma nova campanha institucional que irá reger as suas ações ao logo deste ano. Chamada de “Nós Fazemos a História”, a nova campanha distancia-se das últimas, que costumavam focar nos conceitos “Futebol Arte” e “Meninos da Vila”.
“O objetivo deste novo mote é traduzir a emoção do torcedor santista em relação ao clube. O Santos é um clube único, com feitos que nunca foram alcançados outros, o gol 12 mil é uma prova disso”, disse Fernando Montanha, gerente de marketing do Santos.
A primeira ação da campanha foi o lançamento de um manifesto no site oficial do clube. Segundo Montanha, a campanha irá até o fim do ano e aproveitará datas específicas para lançar ações pontuais.
cidade
Ser estrangeiro em Santos!
Por Fabiana Monti Audero
Ser estrangeiro na cidade de Santos é uma experiência boa.
A primeira sensação e de ser recebido com braços abertos, sorriso cúmplice e curiosidade de onde você vem.
E a medida que passa o tempo, essa sensação se complementa com movimentos solidários que vão dando o jeito do ritmo da cidade, como as ondas do mar.
Nesse olhar estrangeiro, a primeira referencia são os canais. Pontos de referencia da cidade. Obras de engenharia sanitária criadas por Saturnino do Brito, para livrar a cidade das doenças contagiosas.
Hoje separam bairros e praias, de sua orgulhosa orla, de más de 7 km.
Ser estrangeiro permite a maravilha de descobrir Santos a partir de suas ricas historias, seus personagens, sua natureza.
É serena e intensa, para morar e caminhar, e devolver o sorriso de quem quer que sua estadia na cidade seja a melhor.
A sequência do dia
E o que percebe o estrangeiro são os diferentes ritmos que têm a cidade. Quase em simultâneo com o mar que a rodeia.
A primeira hora do dia quando o tráfego de carros, motos e bicicletas é intenso, faça chuva ou faça sol. Tanto faz. O movimento não para, a cidade trabalha….
Logo chega a calma da manhã com os que se animam a caminhar em suas areias às vezes com lixo de quem esquece que é um lugar comum para cuidar e compartilhar.
O que chama a atenção é que a cada hora, as caminhadas, as aulas de ginástica e atividades esportivas formam parte da paisagem urbana.
Pela tarde quando o sol esquenta mais e a roupa da manhã já não faz sentido, começa o retorno das bicicletas, motos e carros, a partir das 18, o que indica que outra jornada laboral está terminando.
Vão ao sentido do pôr de sol, espetáculo natural e popular com ingresso livre…
Mas essa cidade não para. Pela noite os bares, os cinemas, as praias com seus bares têm espaço para o encontro.
Para quem não se encontrou durante semana, para namorar, para desfrutar do silêncio do mar.
A noite termina às vezes com um pouco de frio, mas não é impedimento para observar as estrelas principalmente as noites de lua cheia sobre o mar.
Outro espetáculo com ingresso livre.
Além do orgulhoso espírito santista de quem mora a cidade, a mistura de imigrantes espanhóis, africanas e portugueses faz que o estrangeiro se sinta parte de essas famílias misturadas. ´
Assim, definir Santos não é tarefa fácil: é mar, futebol, orla, urbanização e história. São vários olhares que podem ser contados como o ritmo dessa cidade que briga por uma identidade própria.
Além da grande metrópole, São Paulo, que sempre se sobressai.
Fabiana é jornalista argentina, mora em Santos onde atua como professora de espanhol.
A cidade de Santos no Blog “Roteiros já li”.
A visão de Liliane Cristiane Basílio sobre seus 5 dias na cidade de Santos descritos no blog Roteiros já li
Primeiro dia: Hotel Atlântico, Orla de Santos
Segundo dia: Pinacoteca Benedicto Calixto, Orquidário, Parque Municipal Roberto Mário Santini.
Terceiro dia: Aquário Municipal de Santos, Museu de Pesca.
Quarto dia: Bolsa de Café, Casa do Trem Bélico, Pantheon dos Andradas, Monte Serrat, Museu do Saneamento.
Quinto dia: Centro Histórico, Passeio de Bonde Turístico.
Parabéns Santos – 467 anos
Maratona Aquática Internacional está na programação do aniversário da cidade
Santos será palco da 7ª Maratona Aquática Internacional- Unisanta/ Troféu Renata Agondi, no dia 27 de janeiro. O evento, que faz parte da programação do aniversário da cidade, foi apresentado na manhã desta quarta-feira (9) ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa.
A prova terá a largada em frente à escola Escolástica Rosa e contará com cerca de 100 nadadores, entre brasileiros e estrangeiros. A etapa abrirá o mais importante circuito mundial de águas abertas.
Ao todo o circuito terá 10 km, divididos em quatro voltas. A Maratona é uma realização da Universidade Santa Cecília, com o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Esportes.
Homenagem
A prova leva o nome da santista Renata Câmara Agondi, que foi uma das principais atletas de maratonas aquáticas. A nadadora faleceu em 1988 durante a tentativa de cruzar a nado o Canal da Mancha, entre a Inglaterra e França.
Programa Viajando – Santos
Bem-vindos Cruzeiristas
Santos dá boas vindas aos turistas que utilizam seu terminal de cruzeiros marítimos com o programa Santos Todos a Bordo.
Implementado pela Prefeitura, o programa divulga os atrativos da Cidade, que se consagra como a capital dos cruzeiros do Brasil.
Para bem receber os turistas, guias treinados embarcam nos ônibus das excursões e apresentam rotas com os principais pontos de interesse turístico, histórico e cultural, revelando as mais belas paisagens da Cidade. Os passageiros também recebem folheteria com dicas de passeios.
Confira abaixo o mapa com opções de rotas:
Roteiros na Cidade – Guia do Turista
Fazenda Cabuçu Às margens da rodovia Rio-Santos; referência histórica para a Baixada Santista; as trilhas do roteiro ecológico da Fazenda Cabuçu incluem córregos, cachoeiras, mata exuberante e muitas espécies de pássaros; seu ponto alto é a Cachoeira do Cabuçu (10 m) descendo sobre a rocha e formando uma grande piscina natural; a Trilha do Rio de Areia, cujo percurso margeia enseadas de águas claras, rasas e cristalinas, é ótima opção para pesquisadores da fauna e da flora. |
Caminhos de Jurubatuba Trilha da Jurubatuba-Mirim, 5 h ida e volta, fácil, plana, sem obstáculos e totalmente inserida na mata atlântica costeira, margeando o Rio Jurubatuba-Mirim; no final, dois poços formados pela água do rio são ótimas opções para banho; acesso pela Rodovia Domênico Rangoni (antiga Piaçagüera) ou por caiaque (instrutores cadastrados pela Prefeitura). |
Jardim Botânico Chico Mendes 90.000 m²; acervo vivo de várias espécies vegetais, distribuídas entre coleções temáticas, bosques, canteiros de plantas ornamentais e áreas de produção de mudas destinadas ao plantio em praças, ruas e jardins da praia; parque infantil, área para piquenique, praça de eventos; trilhas entre a vegetação; três lagos com patos, marrecos e gansos e uma ilha com macacos; Rua João Fracarolli, s/n, Bairro Bom Retiro; tel. (13) 3230-2905; aberto diariamente das 7 h às 18 h. |
Vale do Quilombo Praticamente a última reserva de área verde de Santos, cortada pelo Rio Quilombo. |
Laje de Santos O Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, a 45 km da costa, é considerado um dos melhores pontos de mergulho do litoral brasileiro, com a visibilidade podendo chegar a 40 m; o Parque inclui rochedos, parcéis e a laje com formato de uma baleia com 550 m de comprimento, 33 m de altura e 185 m de largura, abrigando milhares de aves e um farol de sinalização da Marinha; a 1 km da Laje está a Ilha de Calhaus com grutas que formam labirintos submersos e pesqueiros naufragados; é proibida a pesca, a caça submarina e a descida nas pedras; visitas são agendadas com antecedência através de operadoras cadastradas pela Prefeitura. |
Passeios pela Baía de Santos Roteiro de aproximadamente 2 h incluindo ilhas, praias e o Porto; no trajeto podem ser observados os bairros da orla e o costão rochoso; partidas da Ponte Edgard Perdigão na Ponta da Praia em direção à Fortaleza da Barra Grande, em finais de semana e feriados; na temporada, saídas diárias. |
Parque Zoobotânico Orquidário 22.240 m²; inaugurado em 1945, mistura características de jardins e aspectos de mata natural, além de floresta urbana cultivada principalmente com espécies da mata atlântica; abriga cerca de seis mil orquídeas, árvores frutíferas e medicinais; lago de 1.180 m² com carpas, tartarugas e aves aquáticas; tucanos, araras, pavões e outras aves vivem em harmonia com os inúmeros pássaros que visitam o Parque atraídos pela vegetação; cotias, macacos e espécies raras ou ameaçadas de extinção, como mico-leão-dourado e jacaré-do-papo-amarelo; Exposição Nacional de Orquídeas em novembro; visitas monitoradas para Educação Ambiental, oficinas e cursos de férias; Praça Washington, s/n, Bairro de José Menino; tel. (13) 3237-6970; aberto de terça a domingo das 8 h às 18 h; na temporada de verão, diariamente, no mesmo horário. |
Escola de Esportes Radicais Primeira do gênero no Brasil para a prática de várias modalidades de surfe; Posto de Salvamento 2, Praia de José Menino; tel. (13) 3289-4148; aberta de segunda a sábado das 8 h às 12 h e das 14 h às 18 h, domingo das 9 h às 12 h. Cine Arte: exibe filmes de arte fora do circuito comercial; também são realizados debates com cineastas e mostras temáticas de filmes especiais; 48 lugares; sessões diárias; Av. Washington Luiz, Posto de Salvamento 4 no jardim da Praia do Gonzaga; tel. (13) 3210-5031. |
Cine Arte Exibe filmes de arte fora do circuito comercial; também são realizados debates com cineastas e mostras temáticas de filmes especiais; 48 lugares; sessões diárias; Av. Washington Luiz, Posto de Salvamento 4 no jardim da Praia do Gonzaga; tel. (13) 3210-5031. |
Gibiteca Marcel Rodrigues Paes Acervo de 6.000 gibis; exemplares do Globo Juvenil e Tico Tico das décadas de 30, 40 e 50, coleções do Batman, Super-Homem e Capitão Marvel; troca de gibis de terça a sábado; curso de desenho aos sábados das 10 h às 12 h; curso de histórias em quadrinhos aos domingos das 12h45 às 14h45; Posto de Salvamento 5, Praia do Boqueirão; tel. (13) 3288-1300; aberta de terça a sábado das 9 h às 19 h e domingo das 9 h às 15 h. |
Pinacoteca Benedito Calixto Exposição de obras do pintor Benedito Calixto, além de mostras temporárias de artistas nacionais e internacionais; casarão remanescente do período dos “barões do café” – início do séc. XX – em estilo neoclássico, totalmente restaurado; biblioteca com livros de arte e sala de leitura para consulta e pesquisa; Av. Bartolomeu de Gusmão, 15, Praia do Boqueirão; tel. (13) 3288-2260; aberta de terça a domingo das 14 h às 19 h. |
Igreja de Santo Antônio do Embaré Construção de 1.800 m² em estilo neogótico da década de 30; madeira entalhada no altar-mor, nas capelas e nos confessionários; Av. Bartolomeu de Gusmão, 32; Praia do Embaré; tel. (13) 3227-5977; aberta diariamente das 7 h às 11 h e das 14 h às 20 h. |
Aquário Primeiro do gênero no Brasil, inaugurado em 1945; 27 tanques e oito aquários abrigam cerca de 200 espécies de fauna aquática; tubarões, polvos, tartarugas, carpas, piranhas, moréias, lobo marinho, vários peixes e até pingüins; Av. Bartolomeu de Gusmão, s/n, Ponta da Praia; tel. (13) 3236-9996; aberto de terça a domingo das 8 h às 18 h; na temporada de verão, diariamente, das 8 h às 20 h. |
Museu da Pesca Exibe exemplares da fauna marinha e o esqueleto restaurado de uma baleia de 23 m; Av. Bartolomeu de Gusmão, 192, Ponta da Praia; tel. (13) 3261-5995; aberto de quarta a domingo e feriados, das 9h30 às 18 h. |
Museu De Vaney Centro da memória desportiva de Santos; exposição permanente de troféus, fotos, quadros e ilustrações; biblioteca e hemeroteca com acervo exclusivo sobre esportes; visitas monitoradas mediante agendamento; Praça Eng. José Rebouças, s/n, Ponta da Praia; tel. (13) 3261-1980; aberto de segunda a sexta das 8 h às 18 h. |
Museu do Mar Acervo de 12.000 exemplares de conchas, corais, animais preservados em formol e equipamentos de mergulho; Rua República do Equador, 81, Ponta da Praia; tel. (13) 3236-4808; aberto de segunda a sexta das 8 h às 18 h, sábados e domingos das 8 h às 20 h. |
Centro de Cultura Patrícia Galvão Abriga o Teatro Municipal Brás Cubas, o Teatro de Arena Rosinha Mastrângelo, o Museu da Imagem e do Som, a Hemeroteca Municipal Roldão Mendes Rosa, galeria de arte, auditório para projeção de filmes e espaço para atividades culturais variadas como Festival de Música Nova, Festival de Teatro Amador, Festival de Dança Passo de Arte e a Bienal Nacional de Artes Visuais; Av. Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias; tel. (13) 3233-6086; aberto diariamente das 8 h às 22 h. |
Outeiro de Santa Catarina Marco inicial da povoação da cidade em 1543; na casa acastelada, construída entre 1880 e 1884 sobre a pedra restante de desbaste do Outeiro, funciona a sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos com acervo de fotos e biblioteca; Rua Visconde do Rio Branco, 48; tel. (13) 3223-7009, 3223-7090; de segunda a sexta das 8 h às 12 h e das 14 h às 18 h. |
Casa de Frontaria Azulejada Estilo neoclássico, fachada de azulejos coloridos em alto relevo; erguida em 1865 com os fundos voltados para o Porto, de onde partiam as barcas que traziam mercadorias através de um canal até os cômodos térreos da casa; a porta principal permitia o acesso de carruagens ao pátio interno; anexo, a Fundação Arquivo e Memória de Santos com acervo de documentos e plantas; Rua do Comércio, 92/98; tel. (13) 3219-4321; de segunda a sexta das 8 h às 12 h e das 14 h às 18 h. |
Casa do Trem Bélico Construída em estilo colonial entre 1734 e 1738 no local do primeiro pelourinho da Vila de Santos para guardar peças de artilharia e munição; um dos poucos exemplares do gênero no País; Rua Tiro Onze, 09; tel. (13) 3221-1385; aberta de segunda a sexta das 8 h às 12 h e das 13 h às 17 h. |
Monumento a Brás Cubas Inaugurado em 1908; estátua do fundador de Santos esculpida em mármore de Carrara, onde estão seus restos mortais; Praça da República. |
Conjunto do Carmo Os padres carmelitas iniciaram a construção da Igreja e do Convento em 1599; a igreja atual, edificada no séc. XVIII em estilo barroco, possui cadeirados em jacarandá e obras de Benedito Calixto; missa acompanhada por canto gregoriano, todo o segundo domingo do mês, às 11 h; tel. (13) 3234-5566; ao lado da Igreja do convento, a Igreja da Ordem Terceira (1752), associação religiosa leiga, possui imagens seculares, altar de madeira trabalhada e pia de água benta em pedra de 1710; tel. (13) 3219-3650; visitas de segunda a sexta, das 14h30 às 17 h e domingos, das 8 h às 10 h; Praça Barão do Rio Branco. |
Panteão dos Andrada Ao lado do Conjunto do Carmo; inaugurado em 1923, guarda as cinzas de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, e de seus irmãos; projetado pelo escultor brasileiro Rodolpho Bernadelli, o monumento foi executado na Itália; urna em jacarandá, templo cívico em mármore, quadros de bronze com cenas da História do Brasil; Praça Barão do Rio Branco, s/n; tel. (13) 3201-5032; aberto de terça a sexta das 9 h às 18 h, finais de semana e feriados das 10 h às 18 h. |
Casa de José Bonifácio Casa onde nasceu e morou José Bonifácio de Andrada e Silva em 1763; a rua era conhecida como Wall Street devido à fortuna de seus moradores; atual sede da Câmara Municipal; Rua XV de Novembro, 105/107; aberta de segunda a sexta das 8 h às 18 h. |
Praça Mauá e Palácio José Bonifácio A Praça Mauá é o centro da cidade e nela estão o Marco Distrital e o Palácio José Bonifácio, atual sede da Prefeitura; inaugurado em 1939, o Palácio apresenta linhas clássicas, lustres em cristal da Bohêmia e acabamento em mármore italiano e jacarandá-da-baía, com destaque para o Salão Nobre e o gabinete do prefeito em estilo Luiz XVI; aberto de segunda a sexta das 8 h às 18 h. |
Construtora Phoenix Palácio da Banca Italiana di Sconto, antiga instituição de crédito, erguido em 1920 em estilo geral florentino; loba etrusca na fachada; Rua XV de Novembro, 141. |
Bolsa de Valores Construção de 1909, em estilo neoclássico; Rua XV de Novembro, 111. |
Bolsa do Café Prédio de 1922 com torre de 40 m e belo relógio e quatro estátuas externas representando a Indústria, o Comércio, a Lavoura e a Navegação; destaque para o Salão de Pregões com vitral representando a lenda de Anhangüera e painéis de Benedito Calixto retratando a história de Santos, mármores importados e cadeirado em jacarandá; Museu do Café Brasileiro no local; Rua XV de Novembro, 95; tel. (13) 3219-5714; aberto aos sábados das 9 h às 17 h e domingos das 10 h às 17 h. |
Santuário Santo Antônio do Valongo O santuário e o convento foram fundados em 1640 pela Ordem dos Franciscanos; a fachada do conjunto representa um dos trabalhos mais expressivos do barroco no séc. XVIII; valiosas obras de arte como a imagem de Cristo Místico de Seis Asas; em 1859 o prédio do convento foi adquirido pela Estrada de Ferro Santos-Jundiaí para dar lugar à construção da Estação de Santos, inaugurada em 1867; Largo Marquês de Monte Alegre, s/n; tel. (13) 3219-1481; aberto quarta, quinta, sexta e sábado das 8 h às 12 h e das 14 h às 1 h; terça e domingo das 8 h às 19 h. |
Casarões do Valongo Ruínas de prédios de 1867 e 1872; Largo Marquês de Monte Alegre. |
Mosteiro São Bento e Museu de Arte Sacra Construído em 1650 pela Ordem de São Bento em estilo barroco; Museu de Arte Sacra com valioso acervo de 400 peças; Capela de N. Sra. do Desterro no térreo; Rua Santa Joana D’Arc s/n, Morro de São Bento; tel. (13) 3219-2898; aberto de terça a domingo das 14 h às 17 h. |
Igreja N. Sra. do Rosário Construída em 1822 pela Irmandade de N. Sra. dos Homens Pretos a partir de uma capela erguida em 1651; uma das mais belas e antigas igrejas de Santos; nave em mármore colorido e coleção de imagens sacras; Praça Rui Barbosa; tel. (13) 3219-3566; aberta de segunda a sexta das 8h30 às 17 h e sábado das 9 h às 13 h. |
Palácio Saturnino de Brito Construído em 1937; prédio de linhas clássicas com escadaria interna de mármore e o vitral “Os Bandeirantes” do artista belga Frank Urban; atual sede da Sabesp; Av. São Francisco, 128; tel. (13) 3219-4333; aberto de segunda a sexta das 8 h às 17 h. |
Catedral Construção em estilo gótico, iniciada em 1909 e concluída em 1951; projeto de autoria do engenheiro prussiano Maximiliano Hell, responsável também pelo projeto da Catedral da Sé em São Paulo; grandes colunas separam as três naves com dois altares e duas capelas – uma em cada lado do altar-mor – a do Santíssimo Sacramento, com afrescos de Benedito Calixto, e a de N. Sra. de Fátima; Praça José Bonifácio, s/n; tel. (13) 3232-4593; aberta de segunda a sexta das 7 h às 11 h e das 14 h às 19 h, sábado das 8 h às 12 h e das 15 h às 19 h e domingo das 8 h às 12 h e das 17 h às 19 h. |
Monumento a Bartolomeu de Gusmão Obra do escultor italiano Lorenzo Massa, inaugurado em 1922; Praça Rui Barbosa. |
Linha Turística de Bonde A Linha de Bonde percorre um trajeto de 1,7 km, passando por construções históricas de extrema beleza arquitetônica como o Conjunto do Carmo, o Panteão dos Andrada e a Bolsa do Café; embarque na Praça Mauá, de terça a domingo das 11 h às 18 h; grupos escolares e outros grupos fechados devem agendar com antecedência através do Disk-tour, tel. 0800 173 887 ou (13) 3219-6426 na Secretaria de Turismo. |
Porto de Santos Sua origem, em 1545, está vinculada ao tráfico de escravos e ao comércio de sal; a partir do séc. XIX, o Porto contribuiu para a melhoria das condições sanitárias da região e o desenvolvimento industrial de São Paulo e do País; em 2 de fevereiro de 1892, o navio Nasmith atracou no cais de apenas 260 m, marcando o início de funcionamento oficial do Porto de Santos, hoje o primeiro do Brasil em movimentação de cargas e instalações que ocupam quase 13 km de extensão. |
Complexo Cultural do Porto Museu com documentos, peças, fotos, equipamentos e cerca de 700 negativos em vidro da virada do século; Biblioteca com 2.500 títulos; e Videoteca com 50 fitas sobre a história e a modernização do Porto; Av. Cons. Rodrigues Alves s/n , Bairro Macuco; aberto todos os dias das 8 h às 12 h e das 14 h às 18 h. |
Casa do Café Criada em 1970, junto aos armazéns 15 e 16, com o objetivo de promover o café brasileiro; ponto pitoresco da cidade, onde se pode saborear desde o tradicional cafezinho até requintadas receitas de bebidas, sorvetes, coquetéis e balas à base de café; tel. (13) 3232-2364; aberta todos os dias das 8 h às 18 h. |
Guia do Turista
Santos na Revista Horizonte
Santos, cidade e porto
A vila fundada por Brás Cubas cresceu, ganhou status de capital do café e recupera parte de seu passado
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A cidade de Santos, no litoral paulista, pode se considerar privilegiada. Primeiro, a natureza brindou-a com um estuário perfeito para a atracação de navios de qualquer porte. Faltava descobri-lo, como o fez Brás Cubas, um dos comandantes da flotilha de Martim Afonso de Souza, que fundou a capitania de São Vicente, em 1532. Foi ele quem percebeu o potencial do local para a proteção dos navios que chegavam à região. Em 1540, as autoridades portuguesas autorizaram a transferência do porto de São Vicente para o Enguaguaçu, frente ao povoado ali existente, e que viria a se tornar vila e depois cidade, com o nome de Santos.
Esse é o início da história de uma das cidades mais antigas do Brasil, cujo patrimônio começa a ser relembrado por meio de uma ampla ação de recuperação do seu Centro Histórico. Há muito que ver na cidade, não só resquícios daquela época como dos períodos posteriores, graças ao porto que deu a Santos um papel de destaque em várias situações relevantes do desenvolvimento do país.
O café impactou a arquitetura e o urbanismo de Santos, criando novos padrões e estilos. São do final do século 19, período do apogeu da economia do café, a Estação do Valongo, inaugurada em 1867 para servir a estrada de ferro Santos-Jundiaí (São Paulo Railway), no Largo Marquês de Monte Alegre, e conhecida como “A Ingleza”; a Casa da Frontaria Azulejada, por onde atualmente passa o bonde turístico, na Rua do Comércio; e a Associação Comercial na Rua XV de Novembro, que representava os interesses dos comerciantes de café que exportavam pelo porto de Santos.
O prédio da Bolsa Oficial de Café foi inaugurado bem mais tarde, em 1922, mas é um símbolo da época em que a planta dominou a economia nacional. Em 1981, o prédio foi tombado pelo Patrimônio e perdeu sua finalidade principal, com o encerramento dos pregões que ali se realizavam. As obras de restauração foram finalizadas em 1998, incluindo a instalação do Museu do Café. Além de exposições, funciona no local a Cafeteria do Museu, onde se pode comprar pelo menos cinco tipos de café de qualidade, moídos na hora, e o docecafé, o doce-símbolo da cidade, feito de café com avelãs moídas, banhado com chocolate.
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O caminho do bonde
O mais visível e atraente projeto do Centro Histórico de Santos é a linha do Bonde Turístico, em operação desde 2000 e um dos marcos da urbanização da cidade. Os bondes (um aberto e um fechado) percorrem 1,7 quilômetro. Guias contam histórias sobre vários pontos estratégicos avistados do seu interior. Puxados a burros, os primeiros bondes iam do Centro ao Bairro do Boqueirão. Os elétricos começaram a rodar em 1909, ligando Santos a São Vicente, via praia. O preço de todo o percurso era dois tostões – moeda da época. As linhas funcionaram durante cem anos – de 1871 a 1971.
A cidade conta com alguns marcos importantes do período colonial. Restaram a igreja do Valongo, fundada pelos franciscanos no século 17, que resistiu à construção da Santos-Jundiaí, responsável pela demolição do convento ao lado. Antigo também é o prédio do Mosteiro de São Bento, que hoje abriga o Museu de Arte Sacra. Ao visitá-lo, é possível conhecer as instalações dos frades que viviam enclausurados: celas (quartos), salas de refeição, estudo e claustro.
O museu abriga obras sacras dos séculos 16 a 19, entre elas, uma imagem de Santa Catarina de Alexandrina, de 1540, primeira padroeira de Santos. Quando a vila colonial foi invadida por piratas, em 1591, a capela onde estava a imagem, no Outeiro de Santa Catarina, foi destruída e a santa jogada ao mar. Setenta e dois anos depois, foi recuperada por escravos pescadores do Colégio dos Jesuítas. No outeiro, foi construída nova capela, que funcionou durante dois séculos, até ser desativada.
Mas o mais belo conjunto arquitetônico colonial de Santos são as duas construções da Ordem do Carmo. São duas igrejas barrocas – Nossa Senhora do Carmo e Capela da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo – datadas respectivamente de 1752 e 1754, entrepostas por uma torre revestida de azulejos. Outra capela, igualmente antiga, é a de Nossa Senhora do Monte Serrat, construída entre 1598 e 1603, no alto do morro. Diz a lenda que a santa, cuja imagem de barro cozido, com 40 centímetros de altura, está no altar-mor da capela, é responsável por um milagre. Em 1615, em nova invasão dos piratas, a população foi obrigada a fugir para o morro. Na perseguição, foram salvos porque os assaltantes morreram pelas pedras que rolaram da montanha.
A defesa da Baixada
Nos tempos coloniais, a Baixada Santista era cercada por inimigos – de índios hostis a piratas e invasores. Não é de estranhar, portanto, que a região tivesse muitas fortalezas: Forte São Felipe (1557) e Forte São Luiz (1770), no Guarujá; Fortaleza de Vera Cruz do Itapema (1738), em Vicente de Carvalho, no Guarujá; Forte Augusto (1734) e Forte da Vila, o mais antigo, construído por volta de 1543. Restam desse período, o Forte São João (1551), em Bertioga; e o Forte de Santo Amaro, ou Fortaleza da Barra Grande (1583). Esse último, construído para enfrentar os corsários ingleses e franceses, foi restaurado na década de 1990 pela Unisantos (Universidade Católica de Santos). No interior da ermida, que foi erguida nas instalações da antiga Casa de Pólvora, há um grande painel montado com 350 mil pedras coloridas, última obra do artista Manabu Mabe.
Ainda do período colonial, destaca-se o Engenho dos Erasmos, o mais antigo vestígio do período do açúcar na Capitania de São Vicente. Trata-se de um dos primeiros engenhos do Brasil, e funcionou até o século 18. Produziu também rapadura e aguardente para consumo local. As ruínas do Engenho dos Erasmos foram tombadas pelo Patrimônio Histórico (atual Iphan) em 1963 e integradas ao acervo da Universidade de São Paulo.
Eventos culturais
O Plano de Revitalização do Valongo e o Alegra Centro (ou Programa de Revitalização e Desenvolvimento da Região Central Histórica de Santos), de 2005, foram criados para estimular a recuperação de uma “área de proteção cultural” que abrange 840 imóveis históricos da cidade. As intervenções têm sido realizadas com verbas estatais em parceria com a iniciativa privada. Algumas realizações: reurbanização de praças (José Bonifácio, Mauá, República e Barão do Rio Branco); iluminação com réplicas de lampiões nas ruas XV de Novembro e do Comércio; reforma do Teatro Coliseu (em andamento); restauração do Outeiro de Santa Catarina, que hoje abriga a sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos; restauração do prédio da Bolsa de Café, da Casa da Frontaria Azulejada, do Santuário do Valongo e de alguns edifícios da rua XV de Novembro.
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Eventos culturais ao ar livre, como o Música na XV, às sextas-feiras, atraíram cafeterias e restaurantes. Com esse visual envolvente, os próprios santistas agora não vão ao centro somente “por causa dos bancos ou para comprar”. Hoje, o local é procurado também para happy hour, jantar com amigos em bons restaurantes e festas. É opção para passeios em família nos fins de semana, e as tardes de domingo podem ser preenchidas com concertos no suntuoso salão do pregão da Bolsa de Café.
Um ambicioso plano prevê também a destinação para lazer dos armazéns ociosos do Porto – os armazéns de 1 a 8 – entre o Valongo e o Paquetá. A prefeitura pretende transformar a área em um complexo de cultura e lazer. A legislação municipal, por meio do Alegra Centro, já prevê a utilização da área para fins culturais e turísticos, que deverão ser explorados pela iniciativa privada.
O porto continua em pleno funcionamento. Mas privatizado desde a Lei dos Portos, de 1993, modernizou-se e tornou-se o maior da América Latina. Grandes armazéns servem de abrigo a mercadorias variadas, enquanto canalizações submarinas conduzem petróleo e seus derivados aos navios. Economia e patrimônio nesse caso estão andando juntos na cidade que é muito mais do que um dos grandes balneários paulistas.
Santos Futebol Clube
Memorial das conquistas conta história do time de Pelé
Conhecido por fãs de futebol do mundo todo, o Santos Futebol Clube é o embaixador santista no cenário nacional e internacional. O clímax dessa história começou em 1956, quando chegou à Vila Belmiro, onde está localizado o clube, o adolescente Pelé, aos 15 anos. A partir daí, ao longo de mais de uma década, o Santos conquistaria todos os títulos mais importantes de seu tempo, como o bicampeonato mundial interclubes (1962/1963). O Memorial das Conquistas, que fica no próprio estádio, é o museu do time: troféus, documentos, uniformes, fotos ampliadas, flâmulas e recursos multimídia relembram as glórias do Santos.
Horizonte Gráfico
Na temporada de inverno, cidade recebe mais de 1 milhão de turistas.
A rede hoteleira da cidade, de acordo com o SinHores (Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares), registrou ocupação de 65,83%. Já os equipamentos turísticos receberam a visita de 111.587 pessoas, sendo o Aquário a atração que ficou em primeiro lugar, com 67.916 visitantes. O Memorial das Conquistas, do Santos Futebol Clube, recebeu 14.693 pessoas, e o Museu de Pesca, 11.084.
No Centro Histórico, a Linha Turística do Bonde transportou cerca de 11 mil pessoas, o Monte Serrat recebeu 3.254 visitantes, o Pantheon dos Andradas, 680, e o Paço Municipal, 580.
Faixa Viva
Campanha Faixa Viva – www.santos.sp.gov.br/faixaviva
Santos tem um novo sinal para quem vai atravessar nas faixas sem semáforo: braço estendido com a palma da mão virada para os veículos.
A ação é simples: para pedir a travessia em faixa sem semáforo, o pedestre deve, ainda na calçada, estender o braço com a palma da mão virada para os automóveis. A travessia só deve ser feita quando os carros pararem.
Os motoristas, por sua vez, devem agir como se o semáforo estivesse no sinal amarelo e acompanhar a movimentação dos outros veículos pelo retrovisor.
Para o sucesso deste movimento, é fundamental o apoio da sociedade e a conscientização dos pedestres e motoristas.
CET – Santos e Prefeitura de Santos
Recomendações aos Pedestres
1- Localize a faixa de travessia mais próxima.
2- Pare junto ao meio fio.
3- Em vias de grande movimento, aguarde a aproximação de outras pessoas para realizar a travessia de forma conjunta.
4- Estenda o braço solicitando prioridade.
5- Estabeleça contato visual com os motoristas que se aproximam, assegurando que eles o visualizaram.
6- Inicie a travessia somente quando os outros veículos já estiverem parados.
7- Observe a possível movimentação de motos ou bicicletas trafegando nos corredores entre veículos.
8- Redobre a atenção em vias de mão dupla.
9- Em vias dotadas de canteiro central, os procedimentos devem ser refeitos na segunda transposição.
10- Nunca faça valer a sua preferencia na travessia. Na dúvida não dê o primeiro passo.
Recomendações aos motoristas.
1- Redobre a tenção ao se aproximar de faixas de travessia de pedestres sem semáforos.
2- Ao avistar um pedestre solicitando a travessia, haja como se estivesse aproximando-se de um semáforo amarelo.
3- Avalie as condições de segurança no seu entorno antes de conceder a prioridade.
4- Caso perceba que os outros veículos não visualizaram a solicitação do pedestre , acene com a palma da mão para que ele não inicie a travessia.
5- Ao conceder passagem ao pedestre, acompanhe pelos espelhos retrovisores a movimentação dos demais veículos, intervindo com sinais de mão se achar necessário.
6- Aguarde a completa travessia do pedestres para colocar seu veículo em marcha.