Um pouco da história da nossa Capital São Paulo

Conheça SP é uma série de programetes exibidos durante a programação da TV Gazeta com o que há de melhor na cidade de São Paulo. …

 

Enhanced by Zemanta

Visitas Especiais – Museu do Café

criança

Visita Curiosa

Duração: 1h30
Público alvo: 8 a 13 anos

A visita consiste na monitoria da parte interna e externa do edifício da Bolsa do Café. Após o passeio, no qual o educador apresenta diversas curiosidades sobre o Museu e a história do café, as crianças participam de uma atividade artística para expressar aquilo que aprenderam.

perspectiva

Um olhar em perspectiva

Duração: 1h30
Público alvo: adultos

A visita tem como foco a arquitetura do prédio da Bolsa. Ao final, o grupo participa de um atividade fotográfica para apresentar os diferentes olhares de cada detalhe do edifício.

 

Datas: 31/08, 28/09, 26/10, 30/11, 28/12.

Horário: 15h

 

Museu do Café

R. XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos

Informações: (13) 3213-1756

email: agendavisitas@museudocafe.org.br

Santos lembra futebol de várzea, eterno celeiro de craques na região

O dia 1º de maio, além de comemorar o Dia do Trabalho, também festeja o Dia do Futebol de Várzea de Santos. Para recordar um passado vitorioso, onde havia dezenas de campos e times espalhados por toda a Baixada Santista nas décadas de 60, 70 e 80, o Clube Regatas Saldanha da Gama, na Ponta da Praia, reúne ex-atletas, digentes e simpatizandos da modalidade.

A programação do dia 6 de maio vai ser iniciada às 8 horas com partida amistosa entre o Saldanha da Gama e o Clube da Ponta, na categoria veteranos. Depois, mais 5 partidas marcam a ‘rodada’. Os confrontos serão dados por times tradicionais da região, como Praça Maldita, Juventude, XI Santista, Barreiros e Largo São Bento.

Após o encerramento de cada partida serão entregues troféus a personalidades e veículos de comunicação considerados parceiros da modalidade. E para animar a festa, a partir das 13 horas, a Banda do Ouro Verde e o Conjunto Lua Prateada.

O evento, de caráter beneficente, receberá doações de alimentos não perecíveis, onde cada quilo arrecadado será revertido a um cupom numerado para os convidados concorrerem a dezenas de brindes, como uma camisa oficial do Santos FC autografada pelos jogadores, bicicletas, óculos de sol, camisetas e kits de revistas e publicações atuais.

História

Nos anos 60, 70 e 80 o futebol de várzea santista era considerado o principal meio de prática esportiva e de lazer dos moradores. Existiam aproximadamente 100 campos de futebol espalhados pela região, além de mais de uma centena de times com seus uniformes e distintivos coloridos, quase sempre fazendo uma referência especial a um time profissional brasileiro ou simplesmente ao lugar (bairro e vila) onde as equipes atuavam.

Agremiações como o São Paulo FC do Macuco, Palmeiras AC do Embaré, SC Corinthians Santista e GE Athié faziam verdadeiros clássicos do futebol regional e levavam multidões aos campos dos bairros da cidade.

E como haviam muitos times, era natural surgirem grandes jogadores, como o goleiro Gilmar dos Santos Neves, do Vila Hayden FC e posteriormente bicampeão mundial pelo Santos FC e pela Seleção Brasileira ou Clodoaldo Tavares Santana, do SE Barreiros do Saboó, campeão mundial pela Seleção Brasileira, além de diversos títulos pelo Santos FC.

Completam ainda a lista de atletas oriundos da várzea santista, nomes como Negreiros, Neiva, Baltazar, Samarone e Didi. Atualmente, com a expansão imobiliária nas cidades da Baixada Santista, os campos deram lugar as grandes construções e, por consequência as manhãs de domingo são dedicadas a outras atividades de lazer, estabelecendo ao futebol varzeano se render a uma imensa saudade e memórias de um tempo que não volta mais.

Enhanced by Zemanta

Conheça a santista que dá voz ao Google

Imagem

Regina Bittar é responsável pelo áudio da ferramenta em português.
Locutora de comerciais de TV, ela diz estranhar ouvir sua voz no site.

A mulher que dá voz ao Google no Brasil tem 49 anos, é casada, mãe de dois filhos e moradora de São Paulo. Além de pronunciar as palavras em português, Regina Bittar é responsável, por tabela, pelas piadas e trotes feitos com a voz robótica do Google Translator na internet.

“Eu não acho estranho a minha voz estar em várias brincadeiras do YouTube porque aquilo é uma máquina. Para mim, é a voz do Google, não sou eu”, diz Regina, que diz que não pode dar muitos detalhes sobre como foi a gravação. “O que posso falar é que participei de uma seleção com uma fonoaudióloga e comecei as gravações no início de 2009”. O recurso de voz da ferramenta de tradução gratuita do Google foi lançado em português em maio de 2010.

Regina tomou conhecimento sobre as piadas há cerca de quatro meses, por meio de uma amiga também locutora. “Ela me disse: ‘Regina, olha o que estão fazendo com a sua voz’. Mas eu não levo para o lado pessoal. Eu acho que quem faz a brincadeira tem muito mais autoria do que eu”. Ela acredita que a curiosidade em torno da voz e os trotes serão passageiros. “O brasileiro faz piada de tudo. Amanhã já tem algo novo na internet”, diz. Entre os vídeos preferidos de Regina está a da menina que briga com a voz do Google, que a manda ir dormir. “O vídeo com o trote da pizza já teve mais de 1 milhão de acessos, é incrível”.Responsável pela locução de diversos comerciais de TV, Regina já está acostumada a ouvir a própria voz, mas no caso do Google Tradutor é diferente. “Na primeira vez que usei a ferramenta, eu ria sozinha. Apesar dos anos, ainda tomo sustos. Até hoje me impressiono com o que fiz”, conta. “Recentemente, eu comprei um iPhone e um amigo me disse: ‘você também está lá’”, diz a locutora sobre o aplicativo do Google para o smartphone da Apple.

Regina usa frequentemente o Google Tradutor. Além de fazer consultas em inglês, ela também usa o português para saber como se pronuncia as palavras. “Um dia fui gravar um institucional e tinha o termo ‘absenteísmo’. Por não saber como se falava, consultei a ‘voz do Google’ e deu certo”.

A curiosidade por saber quem está por trás da voz vem da época do rádio, segundo Regina. “Todo mundo imaginava como eram os locutores”. Ela conta que até hoje a profissão chama a atenção das pessoas. “Quando eu falo que trabalho com locução, muita gente me pede: ‘Ai, fala alguma coisa’”. O trabalho para o Google aumentou a curiosidade. “Fui em um casamento esses dias e a noiva distribuiu câmeras fotográficas para todo mundo. Pedi para os meus amigos fazerem pose e eles disseram: ‘Só se você pedir com a voz do Google’”.

Voz ‘robótica’
O Google Tradutor não foi o primeiro trabalho que Regina gravou para uma “máquina”. No início dos anos 2000, ela era a apresentadora da assistente virtual lançada pela Gradiente, a “Mediz”. A partir de um reconhecimento de voz, os usuários ligavam para o portal e tinham vários locutores de plantão que davam notícias sobre trânsito e tempo. “Essa foi uma experiência forte, era como se a máquina fosse uma pessoa. Teve uma moça que ligou desesperada porque o namorado estava apaixonado pela ‘Mediz’. Sempre existiu esse fetiche pela máquina”.

Para gravar o Google Tradutor, Regina usou uma voz pausada e linear, ou seja, sem emoção ou musicalidade. “Há diferenças de linguagem para cada veículo. O rádio, por exemplo, é áudio puro, sem imagens, por isso a interpretação é mais acentuada”, explica. Segundo Regina, a voz eletrônica não pode ser muito rápida nem coloquial, pois quem está ouvindo não irá prestar atenção. “A voz é a mesma, o que muda é o tom. Na minha opinião, o locutor é como o vinho, vai ficando cada vez melhor. Com o tempo, você aprende a usar o seu ‘instrumento’”.

Antes de começar sua carreira como locutora, Regina trabalhou na mídia impressa, no jornal “A Tribuna”, de Santos, cidade onde nasceu. Logo depois, ela começou a fazer uma revista de moda que circulava pela cidade. Certa vez, o diretor artístico da revista disse a Regina que ela tinha um timbre lindo e deveria ser locutora. “Ele, então, me convidou para fazer uma propaganda. Logo depois, quando a revista acabou, ele me convidou para apresentar uma rádio-revista. As pessoas começaram a gostar da minha voz. O rádio é maravilhoso porque você tem um retorno imediato dos ouvintes. E eu acabei me encantando”.

Depois de ir morar no exterior, Regina voltou para São Paulo e decidiu focar sua carreira como locutora. “Antes de começar no rádio, resolvi trabalhar em estúdio e tive a oportunidade de gravar com grandes locutores do Clube da Voz. Meu grande objetivo era ser locutora do grupo, que foi uma grande escola”. O Clube da Voz foi fundado em novembro de 1992 e reúne locutores que atuam em publicidade. Hoje, o grupo é formado por radialistas, jornalistas, publicitários, atores e dubladores.

G1

Enhanced by Zemanta