Estação do Valongo completa 146 anos

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Porta de entrada para milhares de imigrantes e um dos principais patrimônios locais, a Estação do Valongo completa neste sábado (16) 146 anos. É o marco zero da construção, em 1860, da ferrovia São Paulo Railway, que ligava o porto ao interior, transportando café para exportação – o produto tornou Santos internacionalmente conhecida.

A inauguração foi marcada com a chegada do primeiro trem da linha que ligava São Paulo a Santos, ousadia de Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá. Em 1856, ele obteve a concessão para construir a ferrovia, mas enfrentou problemas e repassou-a para a São Paulo Railway, que a administrou até 1947.

Em estilo neoclássico e influência vitoriana, a estação tem como destaque o alpendre (cobertura) e a torre com relógio, ladeada por quatro leões. O imóvel é tombado pelo Condepasa (1993) e Condephaat (2010).

Com a abertura da Via Anchieta, em 1947, a ferrovia entrou em declínio e a estação foi desativada em 30 de novembro de 1995, com a chegada do último trem. Em 2003, o prédio foi recuperado e desde março de 2004 abriga a Secretaria de Turismo.

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Documentário retrata a importância da Ferrovia Santos-Jundiaí

 Transformação sensível – Neblina sobre Trilhos, documentário produzido por alunos e professores da UFABC (Universidade Federal do ABC) e da Fundação Santo André, com a colaboração da Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), será exibido nesta segunda-feira (30), às 15 horas, no Espaço Cultural Casa de Frontaria Azulejada, à Rua do Comércio, 96 – Centro Histórico. A entrada é gratuita.

O curta retrata a implantação e desenvolvimento da São Paulo Railway, primeira via férrea da região paulista durante a década de 1860, e destaca a importância da Vila de Paranapiacaba nesta época. O documentário foi feito a partir de  narrativas de antigos ferroviários e documentações diversas disponíveis.
 
O foco do trabalho se dá a partir da Vila Ferroviária de Paranapiacaba, importante sítio ferroviário localizado no município de Santo André, que foi o centro administrativo da ferrovia durante a sua construção na década de 1860 e durante o seu primeiro período de operações. Esta Vila, já tombada pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, passa por um processo de revitalização e de restauração desde o ano de 2001, após ser “praticamente abandonada”, no período de 1998 a 2001, durante o processo de concessão da ferrovia do Governo Federal para a iniciativa privada (RMS) pelo período de trinta anos.
 
Neblina sobre trilhos vai além do registro histórico e mostra, também, o descaso com a preservação da estrada de ferro, como uma das contradições do processo de formação e dos modelos de desenvolvimento do Brasil, onde o passado fica à parte do progresso. O documentário teve a orientação dos docentes da UFABC, Ana Maria Dietrich e Claudio Camargo Penteado e do professor Odair de Sá Garcia, do Centro Universitário Fundação Santo André.
 
 
Boqnews

Visita Noturna no Museu do Café

Hoje dia 31 de janeiro o Museu do Café abriu às 19:00 horas para sua primeira visita noturna. O grupo formado por profissionais do turismo pôde apreciar o acervo do museu de uma forma diferenciada, com as luzes apagadas (o que realçava a beleza do prédio) e com monitores caracterizados de personagens da época (corretor da bolsa, maquinista da São Paulo Railway, italiana, francesa e até Benedito Calixto).

Museu do Café
Rua XV de Novembro nº 95, Centro
Telefone: (13) 3213-1750

Horários:
Segunda a Sábado
das 09h às 17h

Domingo
das 10h às 17h

Ingressos:
Inteira: R$ 5,00
Meia: R$ 2,50

O museu estará aberto para visitação noturna nos dias 9 e 23 de fevereiro, 8 e 22 de março, 19 e 26 de abril, 10 e 24 de maio, 14 e 28 de junho, 12 e 26 de julho, 16 e 30 de agosto, 13 e 27 de setembro, 11 e 25 de outubro, 08 e 22 de novembro, 06 e 13 de dezembro, sempre até as 21h.

A cafeteria também estará aberta.

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