Prefeitura constrói galpão no Valongo para o Museu Vivo Internacional

bonde santos

A prefeitura constrói uma edificação de 530m² no antigo armazém 12A, no complexo do Valongo, que servirá de apoio a oficinas de manutenção dos bondes. No futuro, o galpão abrigará ainda os trilhos que servirão de base para o Museu Vivo Internacional dos Bondes, com exposição dinâmica dos veículos da Linha Turística.

Os funcionários da empresa contratada, sob supervisão da Siedi (Secretaria de Infraestrutura e Edificações), trabalham na alvenaria do segundo pavimento. Também executam serviços de hidráulica e preparam o piso para concretagem no térreo, que terá almoxarifado, local para ferramentas, sanitários e vestiários.

Já o andar superior contará com duas salas, administração, refeitório, copa, despensa, apoio e mais sanitários. O custo da obra é de R$ 1.178.862,53, provenientes do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimentos das Estâncias). A previsão de entrega é para o primeiro semestre.

Era de ouro dos bondes é vivenciada na linha turística

bondes

Quem tem menos de 65 anos dificilmente terá ideia do quanto pode ser uma experiência culturalmente enriquecedora andar na Linha Turística de Bondes, em especial se este passeio for feito nos bondes aberto e reboque, que atualmente circulam juntos.

Os dois veículos são o símbolo preservado de um momento histórico, que remete à época de ouro dos bondes no País, entre as décadas de 30 e 40 do século passado.

Os passeios são feitos de terça a domingo, das 11 às 17 horas. A passagem custa R$ 5,00, com gratuidade para crianças de até cinco anos. Idosos com idade igual ou superior a 60 anos e estudantes (com documento de identificação escolar) têm 50% de desconto na tarifa.

Representantes da Prefeitura de Porto Alegre conhecem Linha Turística de Bondes

Representantes da Prefeitura de Porto Alegre visitaram terça-feira (28) a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para conhecer detalhes da Linha Turística de Bondes e o método de restauro dos veículos elétricos na garagem da empresa. Depois, os visitantes fizeram um passeio de bonde no Centro Histórico. O objetivo da visita foi colher subsídios para a implantação de sistema idêntico na capital gaúcha.

Bonde aberto 32 encanta turistas na volta aos trilhos

“Uma maneira diferente e agradável de conhecer um pouco da cidade”. É assim que o contador Valentin Folkin,morador de Praia Grande, define o passeio no bonde aberto 32, que voltou aos trilhos nesta terça-feira (14) no Centro Histórico, após reforma que preservou suas características originais. “Ele nos permite ter mais tempo para apreciar os pontos turísticos”, acrescenta Folkin, que estava acompanhado da mulher, Valia, da filha, Adriana, e do genro, Fabrício.

O bonde aberto 32, atualmente o mais antigo do país, passou por minuciosa restauração realizada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Agora circula com as características dos anos 50, data de sua primeira reforma. Isso foi possível após a descoberta de uma foto de época, guardada na Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos). O registro serviu de base para que o veículo pudesse receber a nova roupagem, com antigos anúncios publicitários.

O resultado do trabalho pôde ser visto ontem nas ruas, com a excelente receptividade de santistas e visitantes. “Como valorizo muito a história, passear de bonde pelos pontos históricos me faz voltar ao passado, além de ser um incentivo para as crianças”, diz a dona de casa Sirléia Souza Rangel, também residente em Praia Grande, ao lado do neto, João Felipe, de 3 anos.

Passeios

A Linha Turística de Bondes funciona de terça a domingo, das 11h às 17h, com saída da praça Mauá, ao preço de R$ 5,00. Maiores de 60 anos, estudantes (com documento de identificação escolar) e grupos de entidades assistenciais (devidamente certificadas) têm 50% de desconto.

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Linha turística de bondes serve de referência para Vila Velha

Sucesso de público, a linha turística de bondes de Santos serve de referência para outros municípios. É o caso de Vila Velha (ES), que pretende criar um serviço similar em seu centro histórico. Na semana passada, o gerente de manutenção da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Marcos Rogério Nascimento, esteve naquela cidade para avaliar o circuito. “Percebemos que é um local viável para colocação de trilhos e elaboração de estudo de impacto no trânsito”.

Segundo Nascimento, Vila Velha tem como Santos um centro antigo rico em história, com destaque para o Convento Nossa Senhora da Penha, Igreja do Rosário e Rua da Praia. Durante a visita, ele verificou as condições de restauro e operação do bonde. Trata-se de um veículo fabricado pela empresa norte-americana J.G. Brill em 1912.

“Apesar de estar somente na carcaça, o bonde tem condições de uso se for feita a restauração e adaptação às rodas no novo circuito”, disse Nascimento, acrescentando que a CET dará apoio ao trabalho de restauro do veículo, além de emprestar uniformes de motorneiros dos bondes santistas para servir de modelo na confecção de peças para o pessoal de Vila Velha.

Em Santos
Desde setembro de 2000, quando entrou em operação, a linha turística de bondes, composta por cinco veículos e um reboque, transportou mais de um milhão de passageiros. Os passeios são feitos de terça a domingo, das 11h às 17h, com saída da Praça Mauá. O trajeto, de cinco quilômetros de extensão, inclui 40 pontos de interesse cultural e arquitetônico do Centro Histórico.

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Bonde de Santos

Conhecer ruas, monumentos e edifícios históricos a bordo de bondes originais restaurados é uma experiência que somente Santos oferece. É como voltar no tempo. Considerada a principal atração do Centro Histórico, a Linha Turística do Bonde realiza um passeio de 5 km, que dura cerca de 50 minutos e passa pelos principais pontos do bairro — são mais de 40!. Os bondes circulam de terça a domingo, das 11 às 17 horas e a passagem custa R$ 5,00.

 

TV Gazeta

 

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Simbolo da cidade completa 11 anos como principal atração do Centro Histórico

Cidade sobre os trilhos

Desde sua volta em 23 de setembro de 2000, com um carro circulando pelas ruas do bairro, são mais de 1.029 milhão de passageiros conduzidos em passeio único e rico em história e cultura. É como se cada um dos 419.400 mil habitantes de Santos tivesse feito a viagem duas vezes.

“Cada viagem é diferente. Conheço pessoas de vários lugares. É um trabalho especial, o melhor de todos que já tive”, diz o condutor Jorge de Sousa Santos.

Antônio de Almeida Soares, um dos proprietários e gerente do Café Carioca, também é grato ao bonde. “Ele melhorou o turismo na região. Para nós, pessoalmente, foi muito bom, porque os turistas saem do passeio e vêm nos visitar”.

Para mantê-lo atrativo nos últimos 11 anos, as novidades não param. Nos dias de folia, o veículo surge decorado a caráter no Carnabonde abrindo oficialmente o Carnaval santista e levando milhares de foliões ao Centro Histórico.

Em 2009, a prefeitura ampliou a linha turística aumentando o trajeto de 1,7 km em mais 1,2 km. No final do mesmo ano, o anel viário do bonde foi completado com mais 2,1 km. O passeio atual tem cerca de 5 km e circula por ruas, praças e avenidas do Centro Histórico e do Valongo.

Em julho deste ano, o bonde transformou-se no ‘Baleião’, para homenagear o tricampeonato do Santos FC na Libertadores da América. O ‘personagem’ principal do Centro tem até um dia todo seu: 23 de setembro, instituído em 2008 pela lei 2.551 como Dia do Bonde Turístico.

Passeio agrada santistas e visitantes

O bonde é uma unanimidade entre santistas e turistas. Sempre circula com os lugares ocupados, agradando de crianças a idosos.

Durante a semana, recebe alunos de escolas públicas e particulares e grupos agendados na Setur (Secretaria de Turismo). Nos finais de semana e feriados, atrai os visitantes em geral, que formam longas filas à sua espera nas temporadas de verão e de inverno.

Desde o embarque na Estação Buck Jones (Praça Mauá), o passageiro mergulha em uma viagem no tempo pelas ruas antigas da cidade. Com monitoria de guia de turismo, o bonde percorre prédios, igrejas, monumentos e praças que retratam importantes capítulos da história do Brasil e de Santos.

O Outeiro de Santa Catarina remete a 1546 e à fundação da Vila de Santos, povoação nascida às margens do porto, que se tornou o maior da América Latina.

De 1922, a Bolsa Oficial de Café revive o período áureo da economia do café no país. No Pantheon dos Andradas, descobre-se a importância do santista José Bonifácio de Andrada e Silva na Independência do Brasil. No Valongo, tem-se uma projeção da cidade nos próximos anos com as futuras instalações do Museu Pelé e da sede da Petrobras, ao lado da Estação Ferroviária.

Ao todo, o bonde passa por 40 pontos de interesse turístico e faz paradas no Outeiro de Santa Catarina e no Palácio Saturnino de Brito, sede da Sabesp. Circula de terça-feira a domingo, das 11h às 17h, com embarque na Praça Mauá. O bilhete custa R$ 5,00. Agendamento para grupos no telefone 3201-8000.

Museu tem 12 veículos

Santos tem no Museu Vivo de Bondes 12 veículos: seis em circulação e o restante em restauro. São modelos brasileiros, portugueses, italianos, escoceses e norte-americanos doados pelos vários países e instituições nacionais e restaurados por profissionais especializados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

O acervo em operação na linha turística conta com dois carros portugueses da cidade do Porto, um italiano, o ‘Baleião’, o reboque fabricado em Santos e o escocês de nº 38 doado pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária. Outro escocês está na Praça das Bandeiras, no Gonzaga, servindo como posto de informações turísticas.

O escocês aberto nº 32 está em fase final de restauro. Aguardam o mesmo processo mais um modelo italiano de Turim; o bonde Gilda, de Nova York; o Votorantim, que circulou no interior do Estado; e outro português do Porto.

Para manter a rede santista de bondes em funcionamento, a CET formou duas equipes especializadas em restauro e manutenção dos carros. “Hoje, esses profissionais são referência no assunto. Conseguimos aliar materiais de última geração às características originais dos bondes para garantir a eficiência e a segurança”, diz o engenheiro Marcos Rogério Nascimento, responsável pela manutenção.

Trajetória de sucesso

2000 –No dia 23 de setembro, a prefeitura inaugura uma linha turística no Centro Histórico, com o bonde escocês prefixo 32. Em outubro, o veículo ganha um reboque.

2002 –Bonde fechado (camarão) começa a circular em janeiro.

2005 –Em setembro, chegam a Santos três bondes portugueses doados pela cidade do Porto.

2006 –Entra em circulação o primeiro bonde português restaurado.

2007 –Chega a Santos o bonde norte-americano doado pelo Sesc Bertioga.

2008 –Em setembro, mais um veículo português entra para a linha turística. Prefeitura também fecha acordo com a Memória Votorantim para doação de modelo americano.

2009 –O acervo ganha mais dois veículos de Turim (Itália). E a cidade comemora o centenário do bonde elétrico com ampliação da linha turística para 2,9 km. No final do ano, percurso chega a 5 km.

2010 – Aniversário de 10 anos é comemorado com entrega de veículo italiano.

2011 –Em maio, a linha turística atinge a marca de 1 milhão de passageiros com cortejo de bondes pelo Centro Histórico.

 

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Prefeitura de Santos