Trem de passageiros poderá ligar Santos a São Paulo

O governo de São Paulo aprovou uma Parceria Público Privada (PPP) que pode tornar possível a reativação ou implantação de nova linha férrea voltada ao transporte de passageiros entre Santos e a Capital. Na região, o início das operações está previsto para 2019, com investimentos próximos de R$ 4 bilhões.

O ramal santista integrará a futura malha ferroviária estadual, composta de 432 quilômetros, a interligar 14 cidades à Capital, ao terminal de passageiros do cais santistas e aos aeroportos de Campinas e Guarulhos.

Duas empresas se interessaram em executar o projeto, previsto pelo governo paulista desde 2010. Haverá linhas entre São Paulo, Jundiaí e Campinas, São Paulo, São Roque e Sorocaba, São Paulo e São José dos Campos e também entre São Paulo, o ABC e Santos. O investimento será de R$ 18,5 bilhões, da iniciativa privada e do poder público.

O início das obras do complexo, que ainda precisa ser licitado, está programado para abril de 2014. Já no trecho santista, as intervenções devem ser iniciadas somente em 2016.

O trem será expresso, com velocidade de 160 km/hora e vai aproveitar trechos de linhas férreas já existentes. Desta forma, a viagem ente Santos e São Paulo seria feita em até 50 minutos (mesmo tempo que um ônibus leva sem considerar eventuais congestionamentos).

A previsão é que a tarifa fique em torno de R$ 15,00 concorrendo com o modal rodoviário (na rodoviária de Santos, a passagem custa R$ 20,54).

 

G1

 

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Documentário retrata a importância da Ferrovia Santos-Jundiaí

 Transformação sensível – Neblina sobre Trilhos, documentário produzido por alunos e professores da UFABC (Universidade Federal do ABC) e da Fundação Santo André, com a colaboração da Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), será exibido nesta segunda-feira (30), às 15 horas, no Espaço Cultural Casa de Frontaria Azulejada, à Rua do Comércio, 96 – Centro Histórico. A entrada é gratuita.

O curta retrata a implantação e desenvolvimento da São Paulo Railway, primeira via férrea da região paulista durante a década de 1860, e destaca a importância da Vila de Paranapiacaba nesta época. O documentário foi feito a partir de  narrativas de antigos ferroviários e documentações diversas disponíveis.
 
O foco do trabalho se dá a partir da Vila Ferroviária de Paranapiacaba, importante sítio ferroviário localizado no município de Santo André, que foi o centro administrativo da ferrovia durante a sua construção na década de 1860 e durante o seu primeiro período de operações. Esta Vila, já tombada pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, passa por um processo de revitalização e de restauração desde o ano de 2001, após ser “praticamente abandonada”, no período de 1998 a 2001, durante o processo de concessão da ferrovia do Governo Federal para a iniciativa privada (RMS) pelo período de trinta anos.
 
Neblina sobre trilhos vai além do registro histórico e mostra, também, o descaso com a preservação da estrada de ferro, como uma das contradições do processo de formação e dos modelos de desenvolvimento do Brasil, onde o passado fica à parte do progresso. O documentário teve a orientação dos docentes da UFABC, Ana Maria Dietrich e Claudio Camargo Penteado e do professor Odair de Sá Garcia, do Centro Universitário Fundação Santo André.
 
 
Boqnews