Exposição: Efeitos de Giverny do artista plástico Amorim

Nesta exposição, o artista plástico Amorim faz um tributo ao famoso pintor impressionista Claude Monet. O tema principal são os jardins da casa do pintor francês, onde ele viveu por mais de 40 anos, eternizando em suas pinturas seus jardins, seu lago e suas ninfeias.

Formado em artes plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Amorim participa, desde 1997, de salões de artes, mostras, exposições coletivas e individuais em São Paulo, tendo já sido premiado por seus trabalhos. Em 2012, participou da exposição Art Shopping no Carroussel do Louvre, em Paris. Visitou a casa de Monet em Giverny para preparar esta exposição na Aliança Francesa de Santos. É um olhar do pintor-poeta brasileiro sobre o cenário eternizado nas telas de Monet.

Vernissage: Dia 31 de outubro de 2012 – Quarta-feira, das 19h30 às 22h

Visitação:
De 01 a 21 de novembro de 2012
de 2ª a 5ª das 9h às 12h e das 14h às 21h
6ª e sábado das 9h às 12h e das 14h30 às 17h

Local:
Aliança Francesa de Santos
Rua Rio Grande do Norte, 98 – Pompéia
Tel. (13) 3237 2403

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Boqueirão, um bairro pioneiro

Um bairro que dispensa apresentação, o Boqueirão está completando mais um aniversário. Sem dúvida, um dos bairros mais agradáveis e bem assistidos em termos de serviços para se viver em Santos. A característica residencial harmoniza com seu lado comercial. O bairro tem de tudo um pouco: supermercados, bancos, escolas, hospitais, faculdades, lojas diversas, prestadores de serviços, consultórios, restaurantes, bares …

É lá que fica o primeiro grande centro de compras da cidade: o Supercentro Boqueirão, que ainda hoje mantém um público fiel e atrai consumidores de todas as idades. Só falta um cinema, mas já existiu até alguns anos. Era o Cine-Teatro Caiçara, com quase 1.800 lugares, na av. Conselheiro Nébias a menos de meia quadra da praia. Além de filmes, servia de palco para shows de artistas consagrados.

O Boqueirão é também um dos bairros que mais vêm sentindo o impacto da mudança visual provocada pelo boom imobiliário na cidade. Torres de apartamentos que parecem sumir nas alturas vêm surgindo em lugares antes ocupados por confortáveis sobrados, levando o paredão de concreto (que estava restrito à beira-mar) bairro adentro. Ainda assim vários imóveis ainda resistem à especulação (até quando não se sabe), mantendo o aspecto tranquilo nas ruas arborizadas.

A transformação, porém, não é novidade no bairro. No passado, no lugar das casas havia chácaras, a maior delas era o Parque Indígena, de Júlio Conceição, localizada na esquina da praia, de onde originou o acervo de orquídeas do Orquidário Municipal. Quando se configurou um novo conceito de bem morar e as famílias ricas começaram a transferir residência para a orla da praia, o Boqueirão atraiu muitas delas justamente por causa do Recreio Miramar, centro de lazer muito frequentado pela elite e pelos turistas.

O Boqueirão foi pioneiro em Santos no uso do mar para banho e turismo. Antes de a população descobrir o prazer de um banho de mar, o mato era tanto que até cobria parte da areia branca e cheia de conchas cor-de-rosa. Não havia ruas abertas e quando chovia muitas áreas se transformavam num verdadeiro charco.

A primeira abertura para a praia

Em meados do século 19 havia uma única saída grande para a Barra, chamada de boqueirão ou abertura. Essa saída era o trecho final do Caminho Velho ou Caminho Velho da Barra, que começava na atual Rua Braz Cubas, proximidade da Vila Matias, seguia o traçado da Rua Luís de Camões, atravessando a rua Otaviana (hoje Avenida Conselheiro Nébias) para formar a conhecida Encruzilhada, na esquina da avenida Rodrigues Alves. Seguia então por dentro, percorrendo, mais ou menos, o atual traçado da rua Oswaldo Cruz até a praia. O bairro conta hoje com uma grande população de idosos, provavelmente pelas comodidades que oferece, com a praia ao lado e tudo à mão. Sua área é limitada pelos canais 4 e 3 e se estende da praia até as avenidas Francisco Glicério e Afonso Pena.

 

Jornal da Orla

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